O perdão só funciona se o outro aceitar, diz vidente
Perdão é coisa que não tem modalidade, pois é um mecanismo afetivo e mental que se desenvolve na individualidade única de quem se viu ultrajado, ofendido, desrespeitado, fragilizado.
A pessoa assim capturada, enovelada numa dessas teias de desarmonia e má energia, ao perdoar, liberta-se dos vínculos malignos, de toda opressão. É isso que provoca no ser humano uma louvável prontidão para perdoar, caminho para aliviar a tensão dos nós cármicos, dos elos incômodos.
Como recompensa por sua generosidade, a pessoa que perdoa se livra de problemas e abre caminho adiante na vida, desimpedido e faxinado. Porém, o problema continua sempre que o perdoado não estiver pronto para a súbita liberdade que o perdão concede.
Sem aceitação espiritual da outra parte, toda boa disposição do perdoador pode se ver comprometida. O processo se perde, pois não adianta nada perdoar a quem não está maduro no reconhecimento das omissões, dos erros, das agressões.
Quantas vezes eu não consultei pessoas que se mostravam espontaneamente aturdidas com essa problemática. Haviam perdoado seus pares, solucionado as tensões dentro da família, no emprego, no casamento, na sociedade e, mesmo assim, não recebiam a almejada tranquilidade e harmonia como resposta.
Esses “perdoadores” já fizeram sua parte, avançaram o carma, descarregaram energia ruim, precisam agora que os antagonistas se conscientizem e cresçam. É uma necessidade que, por transcender o desejo pessoal e a boa vontade da pessoa buscadora do bem, pode ter o auxílio de energias espirituais do bem.
Pode parecer estranho, mas é assim mesmo: em muitos casos não basta que a vítima perdoe, é importante que esse fluxo de positividade não caia num vazio. Na minha atividade de consultoria esotérica recorrentemente auxilio nessa tarefa: abro a mão de quem vai receber a doação, evitando que moeda tão valiosa caia no chão, que o amor fique flutuando no vazio.
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