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Por que aprendemos que a agressividade é uma coisa ruim?

A agressividade está relacionada com nossa capacidade de ir à luta, de dominar a vida, de conquistar o que queremos

5 mar 2021 - 10h00
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Desde muito cedo aprendemos que a agressividade é uma coisa ruim, pois ela está diretamente relacionada com nossas insatisfações, raivas, ódios e fúrias. No entanto, agressividade é muito mais que isso. A agressividade está, na verdade, relacionada com nossa capacidade de ir à luta, de dominar a vida, de conquistar o que queremos. Sem essa energia, que é tão duramente incompreendida, perdemos nossa força, nossa vontade, determinação e nos tornamos seres totalmente dominados e até mesmo espezinhados pela vida. 

A agressividade, quando bem direcionada, é um impulso positivo que nos leva na direção do que queremos
A agressividade, quando bem direcionada, é um impulso positivo que nos leva na direção do que queremos
Foto: People Images / iStock

Pois é, a agressividade pode ser muito destrutiva, é claro, mas se for bem direcionada, é a ela que devemos tudo o que nos tornamos e conquistamos. 

Sabe aquele curso que você fez para tornar-se mais competente no trabalho? As 3 línguas que você aprendeu a falar? O cara ou a menina que você desejava tanto e agora está ao seu lado? O emprego que você desejava e tanto se preparou para conseguí-lo? Então, tudo isso foi conquistado graças à sua agressividade.

A agressividade, quando bem direcionada, é um impulso positivo que nos leva na direção do que queremos, que nos possibilita evoluir e aumentar nossas capacidades. Só nos tornamos independentes, graças a essa força que nos faz romper com tudo e todos que tentam nos dominar e oprimir. Nossa força de vontade é criada por conta desse impulso agressivo que todos trazemos dentro de nós, uns com mais força, outros com menos. 

A agressividade tem a ver com Marte na astrologia, o conhecido deus da guerra e dos combates. 

Na mitologia grega, o deus da guerra é chamado de Ares, um deus sem inteligência, destrutivamente agressivo, que trazia em si um ódio imenso e sangrento, que ama as contendas, o sangue e a crueldade. Ele era odiado e desprezado por Zeus, o grande deus do Olimpo. Ares estava sempre acompanhado de dois escudeiros: Demos (medo) e Phobos (pavor). É aquela pessoa que primeiro atira e depois tenta saber o que está acontecendo. É destrutivamente agressivo e dominado pelos seus medos.

Diferente do Marte romano, que era também um deus de guerra e combativo, mas ocupava uma posição de respeito no Olimpo, em que estava associado também a fertilidade, o crescimento e o vir a ser. Enquanto medo e pavor eram os escudeiros de Ares, os escudeiros de Marte eram Honos (honra) e Virtus (virtude); Marte foi um deus que honrou sua verdadeira natureza.

Nessas duas características do deus da guerra e do combate, podemos entender as duas naturezas da agressividade: uma cega e destrutiva e outra, uma força que afirma sua existência e honra o seu próprio ser. A segunda força agressiva precisa da companhia de outro deus, Mercúrio, o deus da inteligência e das estratégias, pois quando nos sentimos ameaçados ou buscamos a conquista de algo, a única maneira de usarmos nossa força é através da inteligência. Dessa forma, trazemos à tona nossa agressividade positiva. 

Procure em seu mapa o signo e a casa que se encontra Marte e você vai entender melhor de que forma você usa sua agressividade, se positiva ou destrutivamente e comece já um trabalho em si mesmo para direcionar ou redirecionar essa energia no sentido de suas metas e objetivos de vida. Esse é um trabalho que você mesmo deve fazer, a partir do autoconhecimento e a astrologia possibilita essa viagem de uma forma natural e precisa. Não tem como você errar. 

Fonte: Eunice Ferrari
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