Portas espirituais mostram o momento de pedir e agradecer, diz vidente
Quem tem, por exemplo, alergia, sabe como é. Todo dia aquela preocupação, evitar ácaros ou poeira, chocolate ou gema de ovo. Trabalho de atenção e manutenção, diferente daquele intenso, agudo, quando a crise bate forte. Crise é crise, muita coceira atacando o nariz e os olhos, espirros sem parar, necessidade de remédio, às vezes bastante forte. Com as questões esotéricas acontece o mesmo.
No cotidiano, o contato com a espiritualidade, brando, segue sem grandes turbulências. Um pedido, uma boa vibração, nada de mais expressivo. Todavia, quando as coisas ficam carregadas, o tempo fecha, obstáculos e travas ocupam o caminho, é hora de aceitar que se está em crise e agir como se deve diante das dificuldades e mudanças trazidas por ela.
No universo esotérico dois momentos são classicamente problemáticos, delicados e desafiadores. Passagens características de crise, de afastamento do comum e do corriqueiro. A rotina se estremece, começa a sacolejar como se, numa viagem, passássemos do asfalto para uma esburacada estrada de terra. Quais são? Situação em que algo já estabelecido finda ou que algo novo desponta no horizonte. Eu chamo de “porta que abre” e “porta que fecha”. Para cada uma delas, uma postura adequada.
“Porta que fecha” é contato com a depuração espiritual pela dor. Fim, perda e luto são suas marcas. Pede recolhimento e introspecção. Importante é meditar sobre o sentido passageiro da tristeza, orar para espíritos de luz que são portadores de paciência e superação.
“Porta que abre” é a trilha oposta, contato com a depuração espiritual pela felicidade. Encontros, inícios, conquistas são suas características. Pede humildade e gratidão. Importante é meditar sobre o sentido das dádivas recebidas, orar para mentores que auxiliaram nos sucessos obtidos.
Um remédio para cada contexto. Na “porta que fecha” cabe um pedido de coração ao Anjo de Guarda. Deve ser feito de noite, antes de se recolher à cama. A solicitação é por proteção, afastamento das maldades. Na “porta que abre” o agradecimento deve ser feito pela manhã, assim que se acordar, e pode ser dirigido à Sabedoria Universal, forças que nos rodeiam e nos amparam nos nossos passos rumo a superação das travessias.
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