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Pratique atitude de monge frente ao cotidiano frenético

10 set 2017 - 09h00
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Nos esforçamos tanto para comprar as coisas caras e esquecemos as que importam mesmo, as que não tem preço. Para pagar, geralmente caro e superfaturado, pela tempestade materialista que nos ataca, vivemos em ritmo frenético, ocupados, sempre fazendo algo.

Avalie você mesmo. Quando foi a última vez que você deu tempo ao tempo? Apenas dez minutos sem fazer nada? Digo, simplesmente nada, nada mesmo! Difícil, né? Pena, porque estamos desgastando e exaurindo nosso recurso mais precioso: o equilíbrio corpo-mente-espiritualidade, o equilíbrio que nos mantém estáveis como indivíduos.

Foto: Fortíssima

Precisamos enormemente do bom funcionamento desse trio e, geralmente, não dedicamos tempo necessário para cuidar dele. Cuidamos atentamente dos nossos carros, guarda-roupas, objetos e esquecemos o alicerce, a base.

Consequência? Estresse. Nos afastamos do mundo. Deixamos de ver o que é importante. Ao nosso redor tudo gira como num carrossel, zumbem velozes, se agitam vertiginosamente. Rodam sem parar, criam emoções complicadas e confusas, difíceis de lidar.

É assim que a vida deve ser? Acho que não. Porém, infelizmente, muitas pessoas entendem que isso não representa nenhum problema, seguem adiante apesar da imensa enxaqueca que as acompanha (figurada e, frequentemente, literal).

Podemos oferecer para a espiritualidade, raiz da árvore trina (a mente é o tronco, o corpo a copa), um bom analgésico para os desafios do trabalho, família, relacionamento, cotidiano enfim.

Não falo da bebida ou dos medicamentos, falo do que chamo de “atitude de monge”. Do que se trata? Simples: de reconhecer, apreciar e entender o momento presente – estar no aqui e agora, o melhor e mais direto caminho para a felicidade.

Conectar-se com o presente é positivo, prático, atingível e permite que a espiritualidade (e o efeito dominó se fará sentir na mente e no corpo), acalmada, torne-se mais saudável. 

Como? São muitos caminhos. O meu? Ah, tenho o seguinte sistema: dez minutos por dia, de preferência no que considero o “horário mágico” (o crepúsculo) para, buscando calma e clareza, na oração e pensamento positivo (padrões de negação do materialismo), frear a correria do dia e ter uma perspectiva diferente.

Se a sensação conquistada for de relaxamento o equilíbrio, nota dez. A prática vai permitindo aprimorar, melhorar a nota. Trata-se de desenvolver uma percepção espiritualizada do mundo ao redor e evitar a ansiedade de ficar ansioso – esse é o horizonte da “atitude de monge”. Dedique dez minutos e colha os bons resultados.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Especial para Terra
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