Príncipe virou sapo? Contrário também acontece, diz vidente
Amor. Amores. O amor. Os amores. Meu amor. Meus amores. Aquele amor. Aqueles amores. Eu te amo. Eu te amo mais. O reverso de tudo, desamor, desamores. Eu não te amo. Eu não te amo mais.
Incrível como esse conjunto de circunstâncias emprega imensa parcela da nossa energia vital: orienta metas, define caminhos, celebra a felicidade, amarga a tristeza. Capaz de elevar a existência até tocarmos aquela tênue membrana, película finíssima, que separa o poético (emoção e sensibilidade) do místico (mistério e espiritualidade).
Corretos estavam os antigos clássicos que empregavam para representá-lo a figura de um menininho, Cupido. Ambíguo como só ele: fofo, maroto, angelical e, ao mesmo tempo, traiçoeiro, fortemente armado com flechas pingando poderosa poção – nos tira do eixo e da razão, obscurece as coisas ao redor, instala a obsessão nos pobres corações e mentes.
Eu, de minha parte, aprendi a respeitá-lo como um cirurgião plástico que atende queimados e acaba reconhecendo o poder do fogo. Experiência transformadora no nosso crescimento afetivo-espiritual, ele é dotado de tempestuosidade que move para certa direção e, com igual força, para a oposta.
O sentimento quando nos apaixonamos – atração, ansiedade, troca de mensagens, telefonemas, mãos dadas, beijinhos –, capaz de tomar conta da nossa vida, impulsionar, ocupar cada momento, pode, avassalador, de uma hora para outra, virar, como acontece com os ventos de tempestade, perigosos, hostis. Os frutos doces da calmaria e da bonança rapidamente azedam, apodrecem.
Essa é a situação de maior desafio – quando os sonhos acordam na dura realidade, os castelos se esparramam na espuma da onda –, aquela que obriga rever nossas expectativas e frustrações, enfrentar forças trágicas de acertos e erros.
Comumente trabalho nessa complicada perspectiva: da rejeição, da necessidade de desapego. Meu auxílio espiritual fortalece o leme e o equilíbrio, a superação, a abertura de possibilidades, de novo vínculo emocional e sexual.
O príncipe virou sapo? A princesa virou rã? Com um pouquinho de sorte – e disso eu entendo – o contrário acontece. O amor, essa poderosa motivação (espiritual, biológica, psicológica, vivencial), continuará facultando casais felizes para sempre, ainda que precise de um empurrãozinho aqui ou ali...
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