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Quer encontrar a paz? Vidente ensina a achar o caminho

4 nov 2014 - 09h08
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Foto: iStock

Como encontrar a paz? Para tantos de nós essa é a questão. Infelizmente é corriqueiro nosso olhar ser desviado e perder o alvo. Fascinados, seduzidos e obcecados pela ideia de felicidade, esquecemos que há outro patamar mais elevado: a paz está acima de tudo, como sabem os de espiritualidade apurada. Ela é a verdadeira diferença entre viver bem e viver mal nesse mundo.

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As vitrines nos vendem exageradas promessas de conforto físico, muitas vezes nos convidando a pagar elevado preço por coisa pouco necessária (ou desnecessária de vez). Não precisamos de mais? Não temos fomes simbólicas de outra natureza? Necessidades místicas além das materialistas? A minúscula lasca de tempo do momento presente que nossa emanação concreta vive é apenas uma faísca na imensa tempestade elétrica dos múltiplos desdobramentos da vida espiritual.

Sabemos que precisamos de uma resposta, mas há muito ruído e desvio, mal conseguimos formular a pergunta. Para identificar a pergunta é necessário avaliar o significado das coisas vividas, amadurecer a reflexão que brota do seguinte questionamento: “O que faz essa alma (meu eu profundo) nesse ambiente?”

Essa é a pergunta essencial. Ela indica como viver sem medo de viver, com humildade e aceitação. Ela indica o caminho de casa, nossa consolação e descanso, longe do azedume e da fragmentação da experiência cotidiana. Dela deriva a solução para a ânsia espiritual que brota ao constatarmos que a vida nesse mundo está de certa forma incompleta.

Criando essa relação mais profunda com o mundo, colocamos de lado os sentimentos de medo, solidão e isolamento, encontramos o sentido de unidade, de estarmos tranquilos por dentro, moderando o apetite que determina nossa vida. É assim que a espiritualidade amplia as coisas, adiciona enternecimento em nossa existência, controla nossas experiências fundamentais fazendo as coisas serem mais sublimes, devotadas a causas maiores, elevando o viver acima do convencional. 

A espiritualidade transforma nossa porção animal em algo melhor, uma outra coisa, diferente. Apoiados numa consciência elevada de nossa condição, podemos mudar nossas concepções, celebrar nossa existência na natureza em vez de nos sentirmos perdidos, simples seres jogados por aí, abandonados. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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