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Redenções? Ódio, saudade, amor

22 abr 2020 - 18h03
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Impossível ignorar as circunstâncias que de repente se constituíram num alçapão para toda a Humanidade.

Ninguém escapou, pode se dizer “a salvo”. Mesmo os países mais adiantados na área científica caíram atônitos frente ao acontecimento que se espalhou, infestando, com uma rapidez inominável, por todos os cantos do planeta.

Motivando, além de dolorosas circunstância na área da saúde, grandes conflitos políticos, que tomaram a maioria das sociedades e que servem para mostrar o despreparo das pessoas frente a uma situação tão desafiadora e incontrolável.

(Imagem ilustrativa)
(Imagem ilustrativa)
Foto: FotoDuets / iStock

Sem aviso prévio, sem nenhuma indicação anterior, sem qualquer possibilidade de previsão, o problema que se desenvolveu entre nós mostrou-se refratário, até agora, diante de qualquer solução mais imediata – será batalha longa.

Está claro que, como muitas vezes, digamos todas as vezes, a Humanidade chegará a uma resposta, mesmo que demorada. O que não se pode negar é que todas a coisas, as experiências vividas, os regimes econômicos, as situações políticas, sofrerão grandes mudanças depois dessa crise – transformações profundas.  

É absolutamente certo que a ciência e a tecnologia vão, logo mais, encontrar equalização para enfrentar esse vírus, maligno e de grande escala. Mas mudanças seguirão. Os sentimentos humanos frente a essa doença terrível tendem a se modificar. Ao compreender melhor a presença da morte, mais destacada, concretizada em riscos e proximidades, o primeiro sentimento que radicalmente se altera é o do ódio.

Abre-se uma nova fase para o ódio: pois as pessoas, ao sentirem possibilidade iminente de um desenlace, tendem a querer perdão e a neutralizar o negativismo das esferas da vida.

As saudades também se modificam por causa da separação das pessoas. Ganham contorno mais forte, se intensificam. A doença impõe separação e isolamento, aprendizagem de afastar para cuidar.

Enfim, e o amor? Será que ele também ganha novo rosto? Eu arriscaria que o amor romântico, aquele que seca a garganta, acelera o peito  e treme as pernas, não tem jeito, nunca vai se modificar, deixar de ser a mola propulsora da vida e das expectativas de uma maioria de pessoas, levando a Humanidade a uma redenção: o amor continua sendo a única saída.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui

Fonte: Marina Gold
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