União sincera promoveria felicidade e harmonia
Um convite: vamos unir? Nos importar uns com os outros? Esmagar qualquer narcisismo? Desenvolver fraternidade nas situações menos propícias?
União. União é força. União faz a força. Divididos somos derrotados. Juntos avançamos. Minha força é sua força. Sua força é minha força. Ninguém é feliz sozinho. Precisamos dos outros para sermos nós mesmos. O que me afeta, também te afeta. O que te afeta, também me afeta. Só podemos ser tudo aquilo que somos se fizermos tudo para que todos possam ser tudo aquilo que são.
Concordamos com o que está aí em cima? Sim? Então, indago: Quanto mais para que as pessoas, todas (um bom número já!), vivam essa verdade tão simples e tão definitiva para todos nós? Quanto mais para que o óbvio prevaleça, essa noção se afirme como nosso alicerce e rumo, firmeza para nossos pés, caminho luminoso para nossa trajetória?
Eu, que já vou somando um bom conjunto de décadas de vida, estranho o vai-vem, o sobe-desce, o avança-recua dessa ideia de união. Parece que a humanidade adora um joguinho de amarga ironia: vai balançando, como um pêndulo, épocas que se destacam pelo espírito de ajuda, pelo compartilhamento de coisas úteis, pelo desenvolvimento comunitário e épocas de reação, de retrocesso, nas quais os avanços se perdem, recuam.
Já pensei comigo: agora vai! Conseguiremos, em meio à abundância e fartura (enoooormes) que nos cercam, ultrapassar egoísmos e materialismos em prol de algo maior, o individualismo derivando para postura superior. Fico otimista, mas, em geral dois ou três anos depois, constato que era fogo de palha. A promessa não se cumpre, o avanço estanca ou, pior, desanda.
Vi, anos se passando, a humanidade desperdiçar tantas chances de ser mais humana. Nem sei como me previno de maiores desilusões e pessimismos. Acho que mantenho a esperança como um compromisso íntimo entre eu e minha espiritualidade: se não nesses dias, quem sabe mais pra frente (talvez só mais pra frente) e, se não esmoreço, ganho o merecimento de estar por aqui de novo e acompanhar.
Como gostaria. A humanidade capaz de aceitar, compreender e apoiar o outro, o diferente. A união sincera promovendo felicidade e harmonia. Solidariedade, compaixão, generosidade, partilha, confiança, forças que se atrelariam para promover uma vida melhor para todos.
Bom, te convido para seguir essa trilha. Sejamos otimistas: quem sabe logo o pêndulo gire sobre ele mesmo? Vamos unir? Nos importar uns com os outros? Esmagar qualquer narcisismo? Desenvolver fraternidade nas situações menos propícias?
A nosso favor, temos a força de unidade humana, tremenda, gravada funda na nossa alma. Então? Bóra lá? Vamos fazer alguma coisa, ou mais ainda, para alguém?
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.