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Vidente caracteriza dom como surpresas da intuição

17 mai 2018 - 14h48
(atualizado às 15h04)
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Pratico vidência por mais de 50 anos, e no decorrer deste período acabei entendendo muitas características desse dom que me acompanha e faculta ajudar as pessoas.

Essa vidência não é um processo que dependa de minha vontade, ela se instala sempre que permito (isso sim!) e traz resultados, às vezes, surpreendentes ou medíocres.

Foto: ipopba / iStock

Por isso, há pessoas que numa consulta se esclarecem dos pontos mais profundos e escamoteados de sua mente e afetividade. Existem ocasiões, porém, em que o desvelamento não se instaura com tanta eficácia e não preenche todos os recônditos, segredos, questões do consulente.

Eu mesma não consigo saber ao certo porque em algumas ocasiões não tenho a acuidade necessária para “ver exatamente tudo” (como gosto de ver). No geral, me ponho a falar sobre a vida do consulente e nem permito que ele tente me ajudar. Isso porque, paradoxal que pareça, a manifestação de quem estou investigando, atrapalha.

Para executar o meu trabalho, em geral, eu não preciso de informações dadas pelo consulente: elas são subjetivas e contaminadas, chegando a me confundir pois, muitas vezes, ele está dizendo uma coisa e eu, não contaminada, vejo outra.

As dificuldades que encontro são por conta da confusão trazida pela pessoa, a falta de clareza diante da sua própria circunstância existencial. Algumas vezes chego a pensar que, talvez, o cliente não tenha o merecimento espiritual de ver a sua questão resolvida. Ele chegou antecipado ao nosso encontro. A resolução só virá depois de algum tempo: dias, meses, quem sabe anos. É preciso que ele tenha tempo e paciência.

Em média, posso afirmar que de cada dez consultas, em nove delas obtenho total êxito, defino a vida com absoluto discernimento. No caso de exceção, em graus variados, o processo não é tão completamente bem sucedido.

Outro dia atendi uma pessoa pela internet, ela estava num outro país. Quando terminei, indaguei: “algo mais? Algo que você ainda queira saber?” Ela me respondeu: “não, não quero saber mais nada, você já me disse tudo”. Retruquei, num insight: “não, não, falta falar do seu cachorro”. Para espanto dela, descrevi o bichinho com detalhes, indicando sua posição e relação na vida da minha interlocutora e sua família.

Átimos assim, de forte percepção e intuição, espantam não só quem está sendo atendido mas, também, acredite, a mim mesma.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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