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O poder do verbo no amadurecimento espiritual

Encontre sua palavra-talismã

22 ago 2016 - 18h16
(atualizado às 18h17)
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Evolui em autoconhecimento quem compreende: todo silêncio manifesta nossa divindade, igualmente toda palavra. Delas, cuidadosamente, quero tratar nesse texto: a força das palavras, o amor pelas palavras, palavras de amor.

Cada palavra cria uma vida nova. Mesmo as menores têm poder de mudar (e melhorar) o dia a dia, colaborar no andamento de uma vida mais equilibrada e feliz.

Vidente destaca o poder do verbo no amadurecimento espiritual
Vidente destaca o poder do verbo no amadurecimento espiritual
Foto: iStock

Usar adequadamente as palavras é caminho para consolidar nosso bem-estar. Reverenciar seus poderes ecumênicos é fundamental no crescimento individual, nas jornadas de busca e superação espiritual.

Da mais simples ação comunicativa à grandeza da poesia, do mais corriqueiro comentário ao sagrado do mantra, cada palavra é portadora de uma centelha de magia.

Palavras, palavras, devemos cuidar delas esmeradamente: colocar umas no colo, abraçar forte outras, manter distância de algumas, louvar determinadas. Vamos cultivá-las, cultuá-las: no dito espirituoso, no encaminhamento de um pedido, no elogio carinhoso, na alegre troca de impressões, na declaração amorosa, atentamente e sempre para que seu emprego não seja vão ou leviano.

Como exercício, veja como você se sente nessa proposta de três dias de cultivo interior. No primeiro dia você deve abusar das palavras de poder. Use sem restrições o “obrigado”, o “por favor”, o “com licença” e todas as outras dessa família no que há de melhor, menos egoísta, mais fraternal.

No dia seguinte, além da disciplina da véspera, deve-se evitar as palavras destrutivas, usando apenas aquelas de saúde, alegria e amor. A tarefa é cultivar 24 horas de harmonização e tranquilidade na esfera espiritual. Nada de palavras de ódio ou ira.

No último dia você estará apto a encontrar sua palavra-talismã, aquela que serve de chave para muitas portas e portões, reveladora de inspirações profundas, de níveis herméticos de abertura de consciência.

A minha palavra-talismã é segredo, mas conheço gente querida que emprega coisas fantásticas como “luz”, “vida”, “rosa”. Termos curtos como “voz”, ou longos (e um pouco imprevistos) como “mergulho” que devem ser usados nas meditações e mentalizações. Escolha sua palavra, depois, criativamente, empregue-a sabiamente – ela move mundos!

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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