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Vidente: dinheiro não deve danificar o equilíbrio espiritual

27 abr 2016 - 18h39
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Sábios os gregos, embebidos de conhecimento gnóstico e esotérico, admiradores do equilíbrio em todos os momentos e situações, empregavam a mesma palavra para destacar a importância de se medir corretamente o nível das coisas, acertar na quantidade de tudo.

Em grego pharmakón significa remédio (daí farmácia) ou veneno, dependendo da dose. O que cura e faz bem, se usado em demasia, intoxica e pode matar. Até mesmo água (a seiva da vida!) em exagero faz mal — não vá tomar cinco litros para ver o que acontece!

Foto: iStock

Com o dinheiro se passa o mesmo. Sangue que irriga ele também pode representar, quando não empregado acertadamente, um tóxico poderoso. De fonte libertadora à armadilha de aprisionamento em umas poucas gotas a mais.

Na medida correta o dinheiro trás coisas boas: abre a possibilidade de ter um objeto estimado, uma experiência marcante, um ou outro prazer que justifique a labuta cotidiana. Porém, se buscado em exagero, alucinadamente, demasiadamente, ele ofusca as conquistas, embaralha os valores, confunde-nos, descarta aquilo que já obtivemos para colocar em evidência uma busca insaciável, a da prosperidade inatingível.

Avalie corretamente: a beleza da vida, energia e paixão e propósito dependem quase nada dos bens materiais. Paz, amor, união, sentimentos maiores pouco se relacionam com abundância monetárias ou condições elevadas de riqueza.

Assim, o correto é manter (e para isso nado como aprendizado e disciplina) uma relação construtiva e judiciosa com o dinheiro. De forma atenta, sem se deixar enganar, sem lançar mão da falta dele (tanta gente faz) como desculpa para justificar uma postura pessimista e derrotista.

Inicie hoje uma nova (e correta) relação com o dinheiro. Ele não é o centro da existência, quando muito uma vertente. As riquezas e recompensas importantes não são monetárias, elas derivam da mente.

O dinheiro precisa ser entendido corretamente: ele é apenas um veículo, um fluir, uma transitoriedade. Não tem permanência. Pouco representa diante das potências magistrais do transcendente. Qual é a postura correta? Separar o ter do ser. Medir com cuidado e atenção a dose que cura, sem exagero para não intoxicar, envenenar, matar.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Terra
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