Vidente esclarece enigmas sobre o amor
A dúvida pressiona? Você quer ter certeza se aquele amor vale à pena? Vou explicar direitinho, sem ilusões, como fazer tal avaliação. Primeiro, atente para o seguinte: é fácil dizer “te amo!”, isso não convence, quero ver as provas de amor. Isso mesmo: importante não é o tal amor, e sim a prova. Ou, um pouco mais fundo, não existe amor, existem as provas de amor.
Tenho, então, dois conselhos. Primeiro: se você não pode dar um testemunho pessoal, de consciência tranquila, de provas de amor (dadas e recebidas), é porque não está vivendo um amor verdadeiro.
Segundo: não se iluda e deixe as coisas irem para o campo das suposições. Prova de amor para valer nunca é abstrata, é tangível, deixa rastro no mundo. Nada de palavras ou promessas, ela deve ser “ver para crer”, produzir algo capaz de transformar a realidade.
Se na relação que você está vivendo não há nada disso (ou apenas uma dose pequenininha), não é de amor não, e, cuidado, pode ser de abertura para situações desequilibradas: uso (ou abuso?) da vulnerabilidade humana, carência, dependência, fragilidade, necessidade de apoio.
O amor verdadeiro, esse que dá provas, é aliado poderoso na luta contra os desvalimentos do destino, proporciona um ponto de apoio que potencializa nossa vida e gera condições mais enriquecedoras.
Amor sem provas não contribui em nada, não se pode aproveitar, não aumenta nossa capacidade. Vazio e perigoso esse amor que se diz – mas que não prova – é antinatural, uma abelha que se nega a produzir mel.
Digo isso porque o caráter peculiar e único do “caso humano”, nossa forma de vida, é uma incessante busca de amor. Encontrá-lo verdadeiramente, com o alicerce das provas, coroa a humanidade da nossa humanidade, organiza e completa nossa essência.
Bem, mas cuidado: ali onde mora a salvação se escondem também os maiores perigos. Como o sistema do amor lida com nossas piores fragilidades, é prato cheio para maldade, traição e desrespeito. Como saber se o terreno é seguro? Avalie bem, meça lucidamente as provas apresentadas.
A questão básica pode ser resumida assim: não deve imperar o “eu quero”, deve haver um “nós queremos”. Parece simples e fácil, mas no campo vivo da prática as coisas se tornam desafiadoras e complexas. Por isso, atenção redobrada nunca é demais.
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