Vidente: espiritualidade é primordial para qualidade de vida
Metade de uma pizza não é uma pizza, é meia pizza. Se faltar um pedaço numa pizza, ela também deixa de ser uma pizza, passa a ser uma pizza sem um pedaço. Assim também funciona a questão da completude nesse tema tão importante que é a qualidade de vida. Sem a fatia da espiritualidade, ela não está inteira.
As pessoas apontam diferentes coisas como base de uma vida com qualidade, das taxas de violência à poluição do ar, da infraestrutura de transporte ao aparato de saúde e educação – trata-se de desafio apoiado numa diversidade de critérios.
De fato, não há definição única, objetiva, para conceituar o padrão de vida. Elas são muitas, mudam de acordo com diferenças individuais e de subjetividade, características práticas do cotidiano, fatores ambientais, socioeconômicos e estados emocionais de cada indivíduo.
Todavia, um dos componentes mais fundamentais para uma boa vivência, raramente avaliado nas pesquisas sobre o assunto (provavelmente porque seu perfil é pouco prático e tangível, portanto característica difícil de ser medida) é a espiritualidade.
Assim, é comum que as pessoas sem a fatia da espiritualidade vivam em situações apontadas positivamente no ranking da qualidade de vida e, paradoxalmente, se encontrem marcadas por circunstâncias pouco afortunadas: solidão, angústia, depressão. Esse conhecido conjunto de assombramentos cada dia mais próximo de todos nós.
A espiritualidade deve ser valorizada como fator representativo. Devemos considerá-la imprescindível, ao lado da cultura, da recreação, dos esportes, dos serviços públicos, dos indicadores econômicos, do acesso aos bens de consumo. São os diversos componentes do conjunto ideal, coisas pelas quais vale a pena lutar.
Ninguém duvide da centralidade do cuidado com a ecologia os as leis, a estabilidade política ou liberdade de imprensa. Que assim seja, mas que se complemente olhando para o papel da espiritualidade. Sem ela o todo não se fecha, não se completa, fica faltando algo.
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