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Vidente explica a necessidade de se superar decepções amorosas

24 nov 2013 - 10h28
(atualizado às 17h12)
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<p>Algumas pessoas se recusam a reorganizar a vida, talvez perdendo oportunidades preciosas</p>
Algumas pessoas se recusam a reorganizar a vida, talvez perdendo oportunidades preciosas
Foto: Getty Images

O que é o amor? Que sentimento é esse que de repente assalta uma pessoa, a envolve e transforma? Sua peculiaridade: o poder de conduzir o ser humano a experimentar desde o mais elevado encanto, até o pior dos desesperos, dependendo do desdobramento da relação.

Nestes tantos anos de atividade de vidência, pude observar bem a natureza desse sentimento. Setenta por cento das questões e preocupações dos que ajudo giram em torno dele.

Acompanhei de perto a felicidade de tantos consulentes que encontraram seu par; a de outros já bem realizados e em plena alegria, construindo uma vida a dois. Em contrapartida, infelizmente, vi muitos casos de pessoas que me consultam por dificuldades específicas na situação dos afetos, coisas que variam desde falta de oportunidade de conhecer alguém até a enorme decepção de um grande investimento que não é correspondido. Tristezas, dores, frustrações, sensação de perda da razão de viver são os resultados mais graves desse amar e não ser amado.

Há pessoas que conseguem aceitar melhor esse tipo de situação, que lidam bem com as perdas e tentam refazer sua caminhada, renovando buscas e esperanças. Porém, a grande maioria se põe a sofrer intensamente, recusando-se a reorganizar a vida, talvez perdendo oportunidades preciosas. Essa é uma condição triste demais, porque esperar por alguém que se afastou é paralisante e obriga a mente a permanecer centrada em um foco só, bloqueando novas chances.

Quantas lágrimas sequei, quantas esperas angustiadas acompanhei, explicando – ou tentando explicar – a falta de sentido de se continuar alimentando uma situação que já havia se apagado. Tudo inútil. Às vezes é assim. O amor cega e a pessoa envolvida não consegue ver além, não compreende que para se libertar tem que fazer um esforço de superação, um esforço para reequilibrar as coisas, recomeçar a vida.

Não é uma proposta fácil. Pelo contrário, exige coragem e determinação, um desprendimento complicado para quem está emocionalmente afetado, passando por etapa difícil na vida interior, sentindo-se abandonado e inseguro. É aí que a ajuda espiritual acaba sendo bastante proveitosa e necessária.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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