Vidente fala das causas e sintomas da Síndrome do Pânico
O termo “pânico” deriva de Pã, deus grego do desconhecido, identificado com o diabólico
Pânico, eis uma experiência extrema. Poucas vivências podem ser tão intensas como ela, mobilizando a totalidade do indivíduo, inclusive sua orientação espiritual.
O termo “pânico” deriva de Pã, deus grego do desconhecido, identificado com o diabólico, o instinto indomável. Um ataque de pânico é uma sensação forte – no extremo carrega a perspectiva de uma morte iminente. Os sintomas são vertigem, sufocação, taquicardia, sudorese, tremores, respiração acelerada. A atenção da pessoa fica mobilizada ao limite, pupilas dilatam, há aumento da tensão muscular e da pressão sanguínea. É a preparação para uma batalha.
Há diversas formas de ataque de pânico. Geralmente eles estão associados a uma mudança no quadro da vida afetiva, ou são provocados por certas situações ou atividades. São fobias e ansiedades específicas que se manifestam nos acontecimentos aparentemente mais banais: atravessar uma rua, ficar em lugar apertado, dialogar com um estranho, tornar-se momentaneamente foco das atenções.
Uma das características do pânico é a complicada definição das suas causas de base. A situação geradora costuma ser bastante tangível. A estrutura profunda, normalmente se esconde nas penumbras da subjetividade.
Como esotérica sei que o ocasionador provém do núcleo íntimo da espiritualidade pessoal. Não me refiro às camadas do cérebro ou da psique. Refiro-me ao espiritual pessoal. Sim, o suporte espiritual de cada um, a ligação profunda do homem com o mistério.
A situação-limite que desencadeia o problema é apenas aquele que faz aflorar e torna autêntico o desafio esotérico da pessoa. Não se trata, portanto, de alguma coisa que pode ser aprendida ou desaprendida, mas de uma revelação ligada às energias transcendentes e irracionais do cosmos.
A raiz desse fenômeno é a precariedade da existência apartada de sua harmonização espiritual. A vivência perturbadora de estar na beira do abismo, pura vertigem, irrupção do absurdo, encontro com o limite, medo ameaçador do aniquilamento próprio, são desorientações de um círculo perverso que paralisa, um beco sem saída, sem salvação.
Como enfrentar esse poder tão pleno de negatividade e problema? Reorganizando, para reencontrar estabilidade, a representação espiritual do mundo; reconstituindo nossa existência, lutando contra Pã tendo como aliados outros deuses mais fortes.
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