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Vidente indica a alma como valor maior

As paixões materiais podem ser superadas pela serenidade espiritual

19 abr 2016 - 16h41
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Quem faz o clima de sua alma é você. Independentemente de estar calor ou frio de rachar, você determina aquilo que se passa em sua interioridade mística. É por esse motivo que podemos encontrar pessoas alegres e sorridentes diante das maiores dificuldades ou pessoas deprimidas e emburradas naquele dia maravilhoso, azul e morno.

Nossa intimidade não precisa estar condicionada às circunstâncias externas da vida. Nós podemos viver uma condição desafiadora (apertada, espremida), mas o espírito segue liberto para o que se quiser. Ou seja, as coisas podem naufragar; o espírito não, sempre está à tona. É ingênuo crer que as aflições comuns da vida de todo dia, as dificuldades que enfrentamos, podem derrubar nosso bem maior, nossa alma.

Foto: iStock

A glória espiritual não é jamais sacrificada pelas ilusões baratas que temos diante da sensorialidade inutilmente atraída e apaixonada pelas coisas materiais. Quando a materialidade se desfaz, o brilho perfeito da energia interior sustenta nossa transformação, nossa evolução esotérica. Toda fortuna e todo prazer terreno serão confiscados, os valores que carregaremos conosco na grande viagem são de outra natureza. Qualquer que seja a resposta, ela provém apenas da grandeza da alma, intocável por qualquer crueldade ou tirania.

Então segue com a serenidade de quem sabe que para a alma não existem tristezas ou inquietudes. Mantém a tranquilidade mesmo em meio às tempestades. As disposições do espírito são resultado de controle seu, de sua têmpera e vontade de estar acima das adversidades e desgostos. Você manda na sua existência e não ela em você.

Quando examinados com cuidado, tudo aquilo que não é da alçada do espírito, tudo que não se relaciona com nosso desenvolvimento esotérico, é coisa superficial, tolice e miséria. Não devemos dar muita atenção às coisas terrenas, elas são como o vinho – não é salutar a não ser tomado com medida.

O pior escravo é aquele que exagera na sua paixão pelas coisas materiais, acredita-se assim cada vez mais livre e soberano, sem perceber que cada movimento seu aperta ainda mais a algema aprisionadora. Abraça a postura da austeridade, isola de si os arrebatamentos vulgares, exercita hoje o desprendimento que amanhã impulsionará tua essência para abraçar as energia recompensadora do cosmo.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Terra
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