Vidente manda mensagem de fim de ano e reflete sobre o tempo
Marina Gold relembra caso de cooperação e união e discorre sobre mudanças
Aquele dia 1º de janeiro foi marcado por uma descoberta científica estarrecedora: outra Terra. Isso mesmo. Longe, mas não muito na escala das distâncias (literalmente) astronômicas, um planeta como o nosso.
Todo aparato mais moderno de observação do espaço constata se tratar de local similar, igual, o mesmo. Um planeta exatamente como o nosso, impossível distinguir a cópia do original – ambos legítimos.
As semanas seguintes foram agitadas, marcadas pela surpresa. Era estranho, mais estranho do que se podia imaginar. Para alguns o prenúncio do fim, para outros a possibilidade de recomeço, um terceiro grupo se fixava na ambiguidade, um último na necessidade de transformação.
Os especialistas em aeronáutica colaboraram para aumentar as já elevadas taxas de questionamento e expectativa. Lembraram que um ano antes, no mesmo dia primeiro de janeiro (numa perfeita coincidência de datas), concluíam o planejamento de um foguete modificado com suficiente autonomia para impulsionar um voo tripulado pela distância em que, justamente, despontava agora o planeta irmão.
Em um ano, garantiam, o aparato estaria na plataforma de lançamento, abrigando na cabine, sobre toneladas do estado da arte tecnológico, um solitário – corajoso? destemido? felizardo? – astronauta.
Houve colaboração e cooperação internacional como nunca. A fraternidade das nações se abraçou, tendo no horizonte desafios e eventos de magnitude desconhecida até ali. Diante desse projeto cósmico, as pequenas mesquinharias do dia-a-dia foram superadas.
Políticos, financistas, cientistas, empresários, artistas, professores, jornalistas, filósofos, líderes religiosos, todas as gentes entraram numa espiral de elevação – superando egoísmos, conflitos e discórdias.
A união funcionou, como sempre, maravilhosamente. Com dedicação e trabalho as equipes, no prazo estipulado, concluíram as atividades. Tudo pronto: foguete, testes, detalhes. O lançamento, aguardado com ansiedade, marcado, como não podia deixar de ser, para o primeiro de janeiro, mobilizava todos, era o assunto da vez.
Com êxito partiu nosso astronauta. A viagem, intensa, rapidíssima, levaria exatos 36 dias. Tudo na mais absoluta normalidade, tanto que ele nem notou um clarão estranho que iluminou o vazio sideral bem no meio da jornada.
Quando chegou, dia 6 de fevereiro, pousando suavemente no ponto geográfico de sua partida (na base de lançamento) não imaginava a confusão reinante aqui em casa. Ao mesmo tempo um foguete igualzinho aportava de onde o nosso havia partido. Abre a escotilha, desembarca – sem mais nem menos – o nosso astronauta.
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