Vidente: sentido da vida precisa ser inventado a cada manhã
Na atividade espiritualista encontramos, o tempo todo, as mais variadas questões e questionamentos. Problema para cá, dúvida para lá, pergunta assim, indagação assado. O repertório é enorme. Mas, coisa importante de se notar, na base, comumente, está o seguinte: “Qual é o sentido da vida?”
Ah, como na base de tanta angústia se instala essa desafiadora interrogação, busca que nos coloca confusos, ao mesmo tempo profunda e associada à ingênua curiosidade das crianças: “Qual é o sentido da vida?”
As pessoas fazem essa pergunta no pressuposto equivocado que esse “sentido” seja alguma coisa tangível, que se pode procurar e, com sorte e boa estrela, encontrar. Para olhar numa perspectiva mais interessante e espiritualizada é preciso considerar a possibilidade de que o “sentido da vida” seja algo criado por cada vivente, por cada um de nós.
Assim, o “sentido da vida” se faz e refaz a cada dia, a cada passo, a cada aprendizado, a cada degrau que avançamos: todos os conhecimentos que nos aproximam e reconectam com o Universo, tudo que nos coloca no caminho do bem, toda condição de ajudar aos outros e a nós mesmos.
Ou seja, “qual é o sentido da vida?” é uma daquelas eternas perguntas irrespondíveis. Para entender, nem que seja só um pouquinho, melhor não procurar nas esferas elevadas e sim olhar para o que temos ao alcance das nossas mãos todos os dias, explorar os caminhos do coração, com suas muitas notas e harmonias.
Dessa forma o “sentido da vida” pode ser cultivado, quando aceitamos que ele se move como as nuvens, as ondas, a areia do deserto, os flocos de neve. Vamos nos conscientizar: estamos lidando menos com um “sentido” e mais com uma maneira do mundo funcionar.
Nas dúvidas que temos conosco e com os outros é que o “sentido da vida” principia a brilhar. Ele não está pronto, precisa ser inventado e reinventado a cada manhã. Ele não está esperando embaixo de uma pedra ou na ponta do arco-íris, ele acontece por nós e para nós, nós assim o fazemos.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.