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Felicidade é equilibrar os afetos e a vida, indica vidente

28 abr 2017 - 15h22
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Em muitas ocasiões ao longo de nossa vida não nos sentimos felizes. Nos flagramos melancólicos, taciturnos, tristes, pesados, fracassados, abandonados, humilhados e exaustos. A luta parece interminável, deixando nossa interioridade em frangalhos.

A esperança – mesmo ela! – se esconde. Ficamos deprimidos e irritados com facilidade. As lágrimas surgem como única companhia à nossa imensa solidão e falta de consolo. Nada pode nos contentar. Tudo nos machuca.

Foto: valio84sl / iStock

Não me surpreende o número de pessoas que me consultam e estão insatisfeitas e desnorteadas. Sofrem desejando coisas inalcançáveis. Envolvem-se, por exemplo, com paixões absurdas, com romances impossíveis, com pessoas desencontradas. Quanta encrenca e complicação, gente apanhando da própria estupidez.

Sei quão frequente é não conseguir ter uma vida afetiva saudável, ponderada, mais realista, com aspectos emocionais menos duros a mais bem adaptados. É pena, porque, em grande medida, essa tranquilidade e segurança vão depender unicamente de nós, da forma como nos colocamos frente aos nossos anseios e carências.

Observar ao redor com olhar otimistas, rebaixar a angústia em relação ao futuro, ter serenidade para enfrentar as perdas e preparo para enxergar as demais pessoas, respeitando suas limitações e dificuldades, com capacidade para compreender e ajudar os que precisam, concorre para a criação de uma energia positiva, que nos guia para melhores circunstâncias.

Mas, sei, muitas vezes é difícil. Temos medo, ansiedade, uma exagerada sensibilidade e sempre muita urgência, como se cada possibilidade, cada abertura de experiência fosse a única vida e expressasse as últimas oportunidades.

A vida é melhor quando mais equilibrada, quando ajudamos a nós mesmos no sentido de viver de maneira mais comedida, tentando ser mais simples, menos afoitos, ou desesperados.

Dê valor à sua vida. Deixe que a claridade invada sua alma. Compreenda como lidar coerentemente com as maldições insaciáveis do amor e as agruras azedas da rejeição.

Abra espaço para a sensatez da razão: desejar menos é também sofrer menos. Muito de nosso sofrimento vem de querer o que não está exatamente ao nosso alcance. Desejar menos é ser mais feliz.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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