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Feng Shui: é preciso coragem para fazer mudanças drásticas

17 jul 2014 - 13h28
(atualizado às 13h28)
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<p>Luiz Felipe Scolari (esq.) conversa com Carlos Alberto Parreira (dir.) em treino da Seleção Brasileira</p>
Luiz Felipe Scolari (esq.) conversa com Carlos Alberto Parreira (dir.) em treino da Seleção Brasileira
Foto: Washington Alves / Reuters

A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica merecidamente levou o caneco. É tetracampeã. 

E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão. Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.

Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7x1 para os alemães na semifinal da Copa. 

Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José?

e agora, você?

E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e organização.

A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.

Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7x1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 5 gols em 6 ou 10 minutos. 

Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custo um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.

Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.  

Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.

Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.

E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?

Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?

Chega de Síndrome de Felipão, né.

Seu lema hoje: “mudanças já e com coragem para ser feliz”.

Ficou com dúvida? Quer saber mais sobre o trabalho de Franco Guizzetti ou entrar em contato com ele, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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