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Marte entra em Áries: veja como lidar com essa energia

Na astrologia esotérica, o regente de Áries é Mercúrio, o deus da comunicação, da mente e do intelecto

26 jun 2020 - 12h06
(atualizado às 17h10)
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Neste domingo, 28 de junho, Marte, o deus da guerra, aquele que rege as ações, a assertividade e a agressividade, deixa o signo de Peixes e começa sua caminhada através de Áries, signo que é regido por esse planeta.

Foto: Miguel Bruna/ Unsplash / Reprodução

De volta à sua casa, no ponto zero novamente, promete finalizar um ciclo e começar outro, onde percorrerá novamente, todo círculo zodiacal. Foi nos primeiros minutos do dia 1 de Janeiro de 2019, que ele começou o ciclo que agora se fecha.

No entanto, desta vez, acontece um daqueles fenômenos raros, que é o de um planeta permanecer em um signo muito mais tempo que o comum. Normalmente, Marte fica pouco menos de 60 dias em cada signo, mas, desta vez, permanecerá em Áries deste domingo, 28 de junho, até 6 de janeiro de 2021, ou seja, durante pouco mais de seis meses, estaremos sob uma intensa energia marciana e muitas coisas podem acontecer nesse período.

Marte em Áries intensifica a competição, mas também a capacidade de lutar pelo que queremos; a impulsividade, mas também a capacidade de impulso na direção de nossas metas; a ansiedade, mas também o anseio por algo ou alguém, que temos tudo para conquistar. Conquista é uma palavra que define bem o espírito de Marte, portanto, estaremos todos, em busca da vida que, verdadeiramente, queremos para nós. Coragem, determinação, capacidade de agir, destemor.

Se essa energia é boa ou ruim, vai depender da forma que reagimos a ela. Você deve fazer sua escolha e aprender algumas lições. Guerra, combate, assertividade, objetividade, enfrentamento, luta, combate, todas essas palavras definem Marte, mas elas podem ter muitos significados.

Neste momento, em que todos precisamos nos superar para enfrentarmos um inimigo comum, um vírus, somos obrigados a ultrapassar alguns obstáculos, a superar a dificuldade de aceitar alguns limites necessários, a aceitar nossa impotência e o adiamento da realização de nossos sonhos e projetos, normalmente, ficamos frustrados, furiosos e agressivos. Esse é o lado negativo da energia de Marte e ariana.

Na astrologia esotérica, o regente de Áries é Mercúrio, o deus da comunicação, da mente e do intelecto. Em Mercúrio como regente de Áries, podemos entender que, se trabalharmos em nós, numa escala superior, o uso da razão pode nos tirar de muitos apuros e nos ensinar muitas coisas.

Parece incrível, mas em nossa cultura, a agressividade nunca nos é ensinada como algo bom e positivo. A agressividade é fundamental para nossa sobrevivência, pois, quando bem direcionada, conseguimos nos firmar neste mundo. O único significado que ela tem é de algo ruim e destrutivo. A energia da raiva e da agressividade, nos empurra para frente, impulsiona nossa vontade e determinação, nos realiza como indivíduos. É claro que, quando mal direcionada, essa energia pode ser destrutiva, nos deixar cegos de rancor e raiva, dominando nossa mente e coração.

No entanto, a raiva pode ser uma grande aliada no impulso de destruir padrões de comportamento, pensamentos e emoções que já não fazem nenhum sentido em nossas vidas. A agressividade é um componente inato na constituição biológica do ser humano e é uma parte que quando negada pode nos trazer algumas complicações. Mas quando bem direcionada, pode trazer crescimento e realização.

Durante todo segundo semestre, teremos a oportunidade de destruir tudo o que nos enfraquece, nos perturba, nos empobrece e nos deixa impotentes. Podemos enfrentar nossa raiva e rancor e entrar em contato com sentimentos mais profundos e pouco agradáveis como a rejeição, o abandono, a castração, a humilhação e consequentemente, vamos poder enfrentar todo ódio, culpa e condenação dos nossos instintos. É hora de desabrocharmos; Marte nos dará essa oportunidade.

Precisamos aprender a dirigir com sabedoria nossa agressividade, que não é uma tarefa fácil, mas necessária, se quisermos caminhar na direção de um novo mundo, a partir de nosso próprio crescimento.

Fonte: Eunice Ferrari
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