Qual a importância do Orixá para o candomblé?
Assim como em outras religiões, as pessoas que seguem o candomblé acreditam em deuses, conhecidos como Orixás, para agir em suas vidas
Os praticantes do candomblé acreditam em vários deuses, os Orixás. Mas não acreditam em pecado e nem na salvação da alma, como os cristãos. Cada seguidor é devoto de uma dessas entidades que não censura, não pune e não castiga os seus fiéis. No candomblé, o que se busca é a incorporação do espírito do Orixá pelo médium, para que seja possível obter interferência na realidade.
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O que é proibido para um ser não é, necessariamente, proibido para outro, de modo que nenhum Orixá é inteiramente bom, nem inteiramente mau. Não é possível escolher a qual deus você quer ser devoto, na verdade para saber qual o seu orixá, é necessário participar de um jogo de búzios, feito por um pai ou mãe-de-santo. Pessoas que querem saber mais sobre seu futuro e iniciantes na religião procuram por um serviço pago.
Na África há registros que revelam o culto a quatrocentos Orixás, porém, cerca de vinte são cultuados no Brasil. Cada uma dessas entidades controla as forças da natureza e a vida humana e possuem funções distintas e poderes específicos de acordo com suas personalidades.
Nos rituais há saudações, animais sacrificados, canções, elementos e bebidas próprios para cada uma das entidades. Além do primeiro Orixá, chamado de Orixá de Cabeça, todas as pessoas praticantes do candomblé possuem um segundo Orixá, que é conhecido como Juntó, o qual atua como complemento do primeiro. Geralmente, se o santo de cabeça for masculino, o segundo será feminino e vice-versa, como se cada filho-de-santo tivesse pai e mãe.