Sexta-feira 13 é mesmo um dia de azar? Saiba como surgiu a crendice
O inconsciente coletivo é um conceito criado pelo grande psiquiatra Carl Jung que diz que existe um reservatório de imagens e símbolos que habita a camada mais profunda de nossa psique e é nesse reservatório que habitam os símbolos que são comuns a todos os seres humanos.
Nesse reservatório foram e continuam sendo criadas imagens que, a partir da energia depositada por todos, ganham força e poder.
A crença de que a sexta-feira 13 é um dia de azar, foi criada dessa forma, assim como toda sua simbologia. Sua origem está misturada em várias histórias e lendas que são comuns a todos nós.
Na tradição cristã, especificamente nos últimos dias de Jesus, temos a Santa Ceia, composta de 12 apóstolos e Jesus, somando um total de 13 pessoas. Na história, ela aconteceu em uma quinta-feira e na sexta, Jesus foi crucificado. Ainda na tradição cristã, acredita-se que Adão e Eva comeram o fruto proibido e Caim matou Abel em uma sexta-feira.
Da mesma forma, na mitologia nórdica, o deus Odin realizou um banquete para 12 divindades, mas não teria convidado Loki, o deus da discórdia e do fogo, por razões óbvias. Despertando sua ira, Loki armou uma confusão em que um dos convidados acabou morrendo.
Essas imagens residem no inconsciente coletivo, em um reservatório de imagens energéticas que a humanidade criou no decorrer do tempo e das eras. Por isso, quando no nosso calendário acontece uma Sexta-feira 13, a energia dessas imagens do coletivo é despertada no inconsciente individual, em cada um de nós e nossos medos ancestrais e inconscientes vêm à tona.
Por isso, a melhor maneira de vivermos uma Sexta-feira 13 é a maneira que vivemos todas as outras sextas-feiras: felizes e ansiosos por um gostoso e relaxante fim de semana.