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Solidão é uma questão de carma, aponta vidente

12 abr 2017 - 14h52
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Domingo. Dia de descanso, momento consagrado à família, aos amigos ou, talvez, à solidão. Saí para passear bem no meio do dia, sol dourado nesse outono tão agradável.

Fui pelas ruas a pé, olhando os botequins espalhados pela calçada, lanchonetes, restaurantes. Muita gente em grupo, rindo, conversando e mostrando se divertir.

Mas, diferente dessa situação, foi com grande tristeza que constatei também a presença de muita gente solitária – que me fez lembrar de todas as palavras amargas que ouço com enorme frequência na minha mesa de consultas.

Solidão é carma difícil de superar, porque é o resultado de um plantio anterior, que tem origem do passado da vida evolutiva de cada um de nós.
Solidão é carma difícil de superar, porque é o resultado de um plantio anterior, que tem origem do passado da vida evolutiva de cada um de nós.
Foto: portishead1 / iStock

Todas elas ainda são insuficientes para descrever a solidão de uma quantidade tão expressiva de pessoas que vim cruzando no passeio, com a única companhia infalível nas mãos: o celular.

Alguma pessoas que observei pelas alamedas e praças, traziam seus cachorros e até paravam para conversar com os animaizinhos que, atentos, de orelhinhas em pé, pareciam se esforçar para entender melhor seus donos.

Mais uma vez compreendi os consulentes que, às vezes, chegam a confirmar: “quero uma pessoa, qualquer pessoa que seja, mesmo que não tenha grandes qualidades, mesmo que nem me ame tanto assim. Eu aceito, desde que fique comigo, que converse, que conviva”.

Vocês dirão, leitores, que pode ser culpa da cidade grande, metrópole é assim mesmo – ninguém se conhece, ninguém se fala, são todos estranhos uns aos olhos dos outros. Mas, não é bem assim, tenho percebido que meus consulentes, que vivem em cidades pequenas, tem tanta, senão maior, dificuldade em lidar com a solidão.

Num ambiente em que todos se conhecem, todos se falam, ninguém é estranho para o outro, ninguém é incógnito, o que parece prejudicar ainda mais as conexões e o livre trânsito do inesperado entre as pessoas.

Solidão é questão de destino? Não! Solidão é carma, carma pesado e difícil de superar, porque, como qualquer carma, é o resultado de um plantio anterior, que tem origem noutro ponto no passado da vida evolutiva de cada um de nós e, como sempre acontece com o carma, ele confunde e cega, dificultando qualquer solução.

Vencê-lo é vencer a solidão. Para isso, é preciso ser forte, procurar caminhos e conhecimentos novos e orar para que a situação complicada se desfaça, trazendo um futuro mais acolhedor. Nós temos condições, senão de superar tal carma, pelo menos de minorar. Essa é a maior esperança que podemos levar nessa passagem transitória por essa vida atual. Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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