Ingestão de proteínas em idosos: desafios e como superá-lo
Um acompanhamento é indispensável nessa proposta
Há quem pense que tudo se encerrou com o início da terceira idade, não é mesmo? No entanto, a atenção com a saúde precisa de cuidado intenso nesse ciclo da vida. Sendo assim, a endocrinologista Dra. Deborah Beranger vai apontar os cinco desafios para ingestão de proteínas em idosos.
Confira os cinco desafios para ingestão de proteínas em idosos
Redução do apetite
"Causada por uma variedade de fatores, incluindo alterações no paladar e no olfato, doenças crônicas, uso de medicamentos e até mesmo solidão ou depressão", relatou.
Dificuldades de mastigação
"Ou deglutição devido a problemas dentários, perda de dentes, próteses mal ajustadas ou disfunções neuromusculares", citou a especialista.
Restrições alimentares
"São as condições médicas, como doenças renais, diabetes, hipertensão ou problemas cardíacos", garantiu a Dra. Deborah.
Dificuldades
"No preparo das refeições pelos idosos que vivem sozinhos, com dificuldades físicas, falta de tempo, energia ou habilidades culinárias", pontuou.
Baixa ingestão
"Por idosos que seguem dietas vegetarianas ou veganas, pois as proteínas vegetais, como leguminosas, cereais, nozes e sementes, têm menor aporte de aminoácidos essenciais em comparação com as proteínas de origem animal", disse.
Sugestões
É essencial a realização de exercícios físicos com algum tipo de resistência, o que inclui a fisioterapia e musculação sempre orientados por um profissional de educação física. "Em pacientes que precisam perder muito peso, as terapias medicamentosas emergentes podem ser usadas com prescrição e acompanhamento médico", discorreu.
A médica ainda lembrou que todo protocolo para recomposição corporal é complexo e exige disciplina e paciência. "Como temos alterações hormonais que também podem influenciar nos casos de obesidade sarcopênica, pode ser indicado dependendo do caso a terapia de reposição hormonal", concluiu a Dra. Deborah Beranger.
