Introdução alimentar: como começar e ser bem-sucedida
Chegou a hora de começar a introdução alimentar do bebê? Antes, leia algumas dicas valiosas dadas por especialista no assunto
Nem só de leite vive o bebê, né? Conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, os pais devem incluir alimentos na dieta da criança a partir dos seis meses para complementar o leite. Esse processo é conhecido como introdução alimentar (IA) e é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.
Porém, embora necessária, nem sempre a fase da introdução é fácil. Isso porque o bebê tende a não gostar de alguns alimentos oferecidos, é preciso maior planejamento na alimentação e o momento pode ser mais difícil em alguns casos. Pensando nisso, reunimos 5 dicas elencadas pela nutricionista Giliane Belarmino para garantir o sucesso dessa etapa. Confira!
O bebê precisa estar mesmo pronto
Além da idade recomendada pelos órgãos e médicos, o nenê também costuma dar alguns sinais de que está pronto para começar essa nova fase. Alguns deles são: senta sem apoio, sabe levar objetos à boca e demonstra interesse pela comida.
A escolha do lugar muda tudo
Fez um checklist na dica anterior? Então, comece a pensar no local onde a comilança acontecerá. Considere escolher um ambiente sem bagunça ou distrações, como celulares e televisões.
Deixe os utensílios separados
Na hora da compra, dê preferência aos produtos feitos em silicone. Já na hora de comer, é importante que o próprio bebê possa manusear os talheres e levá-los à boca.
Comece pelas frutas
Após os seis meses, todas as frutas estão liberadas para os pequenos — ainda assim, não deixe de consultar o pediatra, ok? — e a escolha sobre qual oferecer primeiro é uma questão de preferência. Porém, apostar nas safras atuais é uma boa pedida, já que o preço é mais em conta e têm menos agroquímicos. Banana, mamão e abacate costumam ser as principais escolhas, porque são mais fáceis de amassar, viu?
Explore os alimentos
Tenha em mente que, provavelmente, a criança não vai aceitar nem muito menos gostar de tudo que for oferecido. Justamente porque a intenção dessa fase é a apresentação dos alimentos e não o consumo obrigatório de todos eles.
Para entender o que funciona, a melhor dica é se atentar aos sinais do bebê. E para se guiar nas ofertas, basta seguir a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e oferecer os cinco principais grupos: carboidratos, leguminosas, proteínas, vitaminas e minerais (compostos por frutas, verduras e legumes).
Desse modo, ainda que as dicas possam facilitar a introdução alimentar, nada de exageros! É preciso ter paciência com o processo, sobretudo porque essa etapa visa ir além da nutrição, ensinando a verdadeira relação que devemos ter com a comida: de harmonia e felicidade.
Fonte: Giliane Belarmino, nutricionista e consultora da Philips Avent.