Já conhecemos os impactos da desigualdade social na educação. Agora vemos os impactos na saúde mental das crianças
O acesso precário à educação de qualidade e serviços de saúde mental prejudicam o desenvolvimento dos pacientes
A desigualdade social é um fator crítico que compromete o desenvolvimento infantil no Brasil, afetando especialmente crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).
Muitas vezes, essas condições não são diagnosticadas corretamente, e essas barreiras impostas pela pobreza dificultam o acesso a tratamentos adequados, criando um ciclo de desvantagens que pode afetar a vida adulta dessas crianças.
A educação em crise
Um dos setores mais afetados pela desigualdade social é a educação. Crianças de famílias de baixa renda frequentemente têm um acesso limitado a escolas de qualidade. A falta de infraestrutura, materiais didáticos e professores capacitados resulta em um aprendizado com déficit.
Uma pesquisa do Itaú Social indicou que, no Brasil, crianças de famílias de alta renda recebem até 7.124 horas a mais de aprendizado ao final do 9º ano escolar em comparação com aquelas de famílias de baixa renda. Esse diferencial educacional impacta não apenas o desempenho acadêmico, mas também a saúde emocional das crianças.
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