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Jejum intermitente funciona? Especialista explica

A prática apresenta riscos para certos grupos e é necessário cuidados para adotá-la; veja quais

22 jul 2024 - 17h43
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Jejum intermitente pode parecer uma boa alternativa para o emagrecimento, mas nem sempre é a melhor solução. Para falar sobre o assunto, chamamos a endocrinologista Dra. Elaine Dias. Veja mais abaixo:

Veja quais são os riscos do jejum intermitente
Veja quais são os riscos do jejum intermitente
Foto: Canva Equipes/Изображения пользователя Kim Tatiana / Bons Fluidos

Prática não recomendada

Para quem não sabe, jejum intermitente é quando alguém intercala períodos a partir de 12 horas de jejum com a alimentação. "Assim como todo tipo de dieta, o jejum intermitente pode representar riscos. A prática não é recomendada para todas as pessoas. A estratégia alimentar alternando momentos sem comer com a alimentação pode não favorecer aqueles que possuem compulsão alimentar, por exemplo, que tenham pressão e glicemia baixa ou déficit de músculos. Por isso, é fundamental realizar exames para entender a necessidade do organismo juntamente com um médico especializado", esclarece.

Dias enfatiza que crianças e adolescentes não podem adotar a prática, pois precisam se alimentar com certa frequência para não terem alterações cognitivas.

Riscos do jejum intermitente

Mesmo quem não pertence ao grupo ao qual não é indicado, precisa tomar cuidado. As muitas horas sem ingerir qualquer alimento podem resultar em hipoglicemia, desmaios, tontura, deficiência de nutrientes, alteração hormonal, perda de músculo e desidratação. Vale lembrar também que o ato não funciona para todos, já que depende muito do tipo de metabolismo e perfil da pessoa.

Se for eliminar, escolha o jantar

Caso você já tenha tomado sua decisão, então escolha a refeição antes de dormir. "O melhor jejum intermitente é o fisiológico, que elimina o jantar da rotina. Ele está ligado diretamente à nossa genética ancestral. As pessoas, antigamente, comiam muito cedo, próximo ao pôr do sol, e iam dormir pouco tempo depois. Ou seja, com uma refeição entre 19h e 20h no máximo, o café da manhã no dia seguinte já seria após 11 a 12 horas de jejum. Mas, ainda assim, não é recomendado sem orientação médica, porque na janela em que o paciente se alimenta, ele precisa de dieta saudável, vitaminas e nutrientes essenciais para ter disposição, bem-estar e saúde", alerta.

Fuja de dietas milagrosas

"Não se pode acreditar em tudo que promete resultados rápidos. Quando falamos em emagrecimento, o tratamento vai muito além da diminuição do peso na balança. Consiste em adequar o percentual de gordura e massa magra, em hábitos saudáveis e estratégias que sejam sustentáveis a longo prazo, minimizando as chances de, rapidamente, os resultados irem por água abaixo", conclui.

OBS: Anteriormente, o nosso colunista Jamar Tejada também falou sobre o assunto. Confira aqui.

Bons Fluidos
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