Leandro Gontijo explica como funciona a abdominoplastia
Procedimento é responsável pela retirada de pele em excesso na região da barriga
A abdominoplastia está entre os três procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. A estimativa é que, por ano, sejam realizadas mais de 40 mil cirurgias do tipo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
De acordo com o cirurgião plástico Leandro Gontijo, as mulheres que passaram por gestação são as que mais procuram pela abdominoplastia.
“O excesso de pele que a gravidez traz prejudica a autoestima de algumas mulheres. Mas é preciso entender que a abdominoplastia não é para emagrecer, mas para retirar o tecido sobressalente”, explica Gontijo. “Em alguns casos pode ser indicado a lipoaspiração, que é um procedimento diferente”, completa.
A jornada começa de 15 a 30 dias antes, quando há a primeira consulta. Estando tudo certo com a bateria de exames, há a liberação para a cirurgia. As únicas contra indicações prévias são pacientes com hipertensão e diabetes descontrolada. E é no acompanhamento médico que o cirurgião traça a estratégia de acordo com o objetivo da paciente.
“Há dois principais tipos para o procedimento. Na abdominoplastia completa, é retirado o excesso de pele abaixo e acima do umbigo. Já na mini-abdominoplastia, há a retirada da pele abaixo do umbigo. A indicação varia de acordo com o volume da flacidez abdominal”, detalha ele.
Caso a mulher tenha diástase, durante a própria cirurgia o médico responsável faz a plicatura abdominal. A intervenção complementar tem o objetivo de juntar os músculos do abdômen, que são separados durante a gestação.
A recuperação pós cirurgia tem uma duração média de 20 a 30 dias. Com repouso, alimentação balanceada, fisioterapia e o uso de malha cirúrgica, a paciente pode retornar a rotina normal sem maiores problemas.