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Mais de 6,7 milhões dos brasileiros estão acima do peso: entenda os perigos

A obesidade pode acabar acarretando em diversas doenças como diabetes, apneia do sono, infarto e até mesmo câncer; por isso cuidar dela se faz tão necessário

25 jun 2024 - 14h36
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Uma simples ida ao supermercado pode acabar levando alguém à tentação de comprar alimentos calóricos e que não sejam dos mais saudáveis. Conforme o tempo passa, isso - junto da falta de exercício físico e uma alimentação desbalanceada - vai causando prejuízos na saúde dos brasileiros. A prova é que mais de 6,7 milhões de pessoas atingiram a obesidade no Brasil, segundo o último censo do IBGE.

Quais os riscos da obesidade e como ela pode resultar em outras doenças?
Quais os riscos da obesidade e como ela pode resultar em outras doenças?
Foto: Reprodução/Freepik / Bons Fluidos

O que é a obesidade?

A obesidade é dividida em três graus, segundo o especialista em endoscopia bariátrica e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade, Harley Pandolfi: "A partir de 30 até 34,9 é obesidade grau 1, de 35 a 39,9 é a obesidade grau 2, e a partir de 40 é a obesidade grau 3. Este último é considerado como grave ou severa". Quando o sobrepeso varia entre 25 e 29,9, não é obesidade, mas sim sobrepeso.

Quais são os riscos?

Os números grandes na balança são um reflexo dos riscos que podem entrar no combo, tais como a ocorrência de AVC, infarto, hipertensão arterial e diabetes. No caso desta última, há uma condição conhecida como diabesidade, que associa ambas. "Além disso, a obesidade está associada à várias outras doenças, como síndrome metabólica, esteatose hepática, apneia do sono e até 13 tipos de câncer", conta o especialista.

Como cuidar?

Antes de abordar o tratamento, Pandolfi enfatiza a importância da conscientização sobre a mudança de hábitos, prática de atividade física e alimentação saudável desde a infância. E quando o assunto é se cuidar, esses mesmos tópicos também entram em cena. "Para manter o peso controlado, o paciente deve mudar seus hábitos alimentares e de vida", ressalta.

Diferente do que muitos pensam, a cirurgia sempre vem em última opção - e muitas vezes, acaba nem sendo um alternativa. "Temos estratégias farmacológicas e endoscópicas. Os métodos proporcionam a perda de peso, mas é crucial a manutenção da perda e a prevenção do reganho de peso", alerta.

O apoio profissional é imprescindível. "Desistir jamais. Lutar sozinho é difícil, mas com a ajuda de profissionais capacitados, a batalha contra o excesso de peso se torna mais eficaz". E, dependendo do caso, uma abordagem diferente será necessária. "Não existe receita de bolo para emagrecimento. Um tratamento personalizado após avaliação individualizada é fundamental", finaliza.

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