Mamoplastia redutora: tire suas principais dúvidas sobre a cirurgia
A mamoplastia redutora é uma boa solução para quem se incomoda com o peso físico e emocional das mamas grandes
Dependendo do tamanho das mamas, isso pode causar um certo desconforto na mulher. Mais do que isso, o peso excessivo pode levar a uma série de problemas, como dores nas costas, nos ombros e no pescoço, além de impactar negativamente a postura. Dependendo do caso, à longo prazo isso pode até impactar bastante na qualidade de vida.
Isso sem contar que mamas muito grandes podem causar constrangimentos em situações sociais e problemas na autoestima. Assim, a mamoplastia redutora surge como uma alternativa viável para melhorar não apenas a silhueta, mas também a qualidade de vida de quem se incomoda com isso.
Contudo, é preciso saber várias informações sobre a cirurgia antes de se decidir por ela, como em que casos ela é indicada e para que idade. A seguir, a Dra. Luiza Hassan, cirurgiã plástica com mais de 10 anos de experiência, tira as principais dúvidas sobre o procedimento:
Quando é uma indicação?
A especialista ressalta que a mamoplastia redutora pode ser uma solução eficaz, mas sua indicação depende de vários fatores. É fundamental procurar a orientação de um especialista em cirurgia plástica para uma avaliação adequada, que leve em consideração a saúde física e as expectativas do paciente.
Ademais, a indicação para a mamoplastia redutora também pode ser pautada por questões emocionais e psicológicas. "O tamanho excessivo das mamas pode impactar profundamente a autoestima e a autoimagem da mulher, levando a um ciclo de insegurança e desconforto. A cirurgia não só alivia os sintomas físicos, mas também promove um aumento significativo na confiança pessoal", explica Luiza.
A partir de que idade pode fazer?
Na maioria das vezes, a indicação é a partir dos 18 anos, pois é quando o desenvolvimento mamário está completo. No entanto, em casos de dismorfismo mamário ou outras condições médicas específicas, pode-se considerar a cirurgia em idades mais jovens, desde que haja acompanhamento psicológico e médico adequado.
"A decisão deve ser cuidadosamente ponderada, levando em conta a maturidade emocional da paciente e sua compreensão dos riscos e benefícios", afirma a especialista.
O mais importante é que a pessoa tenha um diálogo franco e aberto com um bom cirurgião sobre quaisquer expectativas ou preocupações.
Qual é o profissional habilitado para realizar?
A mamoplastia redutora deve ser realizada por um cirurgião plástico experiente, que possua as certificações necessárias e a formação adequada. O especialista deve realizar uma avaliação completa da paciente, considerando aspectos físicos, emocionais e as expectativas em relação ao procedimento.
"A experiência do cirurgião é fundamental para garantir não apenas a segurança do procedimento, mas também resultados estéticos satisfatórios", ressalta Luiza.
Além disso, Luiza Hassan enfatiza a importância de buscar um profissional que seja membro de sociedades como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). "Essa filiação garante que o cirurgião esteja atualizado sobre as melhores práticas e técnicas, contribuindo para uma experiência cirúrgica mais segura e eficaz", completa a especialista.
Quais os benefícios do procedimento?
Além do alívio físico, há a melhora na autoestima. "Após a cirurgia, muitas mulheres relatam sentir-se mais confiantes e confortáveis em suas roupas e em suas atividades diárias. Esse aumento na autoestima muitas vezes resulta em um impacto positivo em diversas áreas da vida da paciente", afirma a cirurgiã.
Por fim, até mesmo a depressão e a ansiedade associadas ao desconforto físico podem ser reduzidas. "Ao eliminar a dor e o constrangimento relacionados ao tamanho das mamas, muitas mulheres encontram uma nova liberdade para explorar suas atividades cotidianas e sociais, sentindo-se mais à vontade em sua própria pele", conclui a cirurgiã plástica.