Março Amarelo: descubra se seu cachorro ou gato tem pedra nos rins

As pedras nos rins não surgem apenas em humanos, mas em animais também. E a campanha Março Amarelo chama atenção para os cuidados com essa enfermidade silenciosa, que pode ser fatal se não diagnosticada e tratada a tempo. Dessa forma, para você ficar por dentro dessa doença e tomar as devidas precauções, falamos sobre o assunto com a professora de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabiana Volkweis. Porém, vale ressaltar a importância do acompanhamento com um profissional de sua confiança. Confira:

Causas das pedras nos rins

As doenças renais podem se desenvolver de forma aguda ou crônica nos cachorros e gatos. A ingestão de alimentos inadequados, plantas tóxicas, medicamentos e metais pesados, por exemplo, tende a levar à lesão renal aguda. Por outro lado, condições infecciosas, como a leishmaniose, processos obstrutivos causados por cálculos no sistema urinário, hipotensão severa e perdas sanguíneas são outras das causas. Dependendo da gravidade, o quadro pode evoluir para insuficiência renal crônica.

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Sinais de alerta

Segundo a especialista, na fase aguda das doenças renais, os sinais mais comuns variam entre vômitos intensos, recusa alimentar e diarreia. Já na crônica, eles podem ser mais silenciosos, tais quais perda de peso, diminuição do apetite, pelagem opaca e quebradiça, vômitos ocasionais e aumento da produção de urina com aspecto muito claro e transparente.

De olho nos gatos!

Ademais, a espécie mais propensa a desenolver pedras nos rins e doenças renais é a felina. "Por natureza, os gatos possuem cerca da metade dos néfrons - unidades de filtração renal - em comparação aos cães. Dependendo do estilo de vida, da ingestão de água e das enfermidades que possam desenvolver, eles têm maior tendência a se tornarem insuficientes renais crônicos na velhice", explica.

Importância da alimentação e hidratação

Apesar de não existir rações para prevenir as doenças renais, há as que tratam os problemas do trato urinário e alimentações específicas com a mesma finalidade. Estas devem ser escolhidas junto do médico veterinário. Além disso, é importante cuidar da saúde dos rins deles, estimulando o consumo de água e oferecendo picolés caseiros e sem temperos. No caso dos felinos, fontes de água corrente tendem a ser boas alternativas para aqueles que preferem o líquido em movimento.

Consultas em dia

É muito importante que os peludinhos da família estejam com as consultas em dia. Assim, através de exames, é possível prevenir as pedras nos rins e outras doenças renais. Aliás, há a possibilidade de não só serem prevenidas, como controladas caso seja feito um diagnóstico.