Meditação guiada e não guiada: como escolher a melhor opção
Modalidades têm os mesmos objetivos, mas possuem diferenças; entenda
A meditação pode acontecer em diferentes formatos e de acordo com os objetivos de cada um: meditação guiada e não guiada têm o mesmo propósito, entretanto podem ser indicadas para perfis diferentes de meditadores e possuem dinâmicas distintas.
Meditação guiada
Como andar de bicicleta ou aprender a dirigir, quando resolvemos viver uma nova atividade, é indispensável mergulhar na prática para aproveitar o melhor dessa experiência. Podemos dizer que assim também acontece na meditação, onde a modalidade guiada surge como opção para quem ainda não tem tanta familiaridade, mas deseja investir seu tempo nessa jornada.
A meditação guiada conta com as diretrizes, orientações de alguém, e pode usar o apoio sonoro ou visual como outros elementos, ou seja, a ideia central é que haja um direcionamento para que o processo de meditar seja executado plenamente.
Apesar disso, não devemos considerar a meditação guiada somente como uma solução para quem não possuí larga experiência, ela pode muito bem ser a escolha ideal para meditadores com um maior conhecimento sobre a atividade e que vivenciam a prática recorrentemente. Para pessoas com dificuldade de alcançar o estado ideal de concentração, em razão de um ambiente inapropriado, por exemplo, a versão guiada de uma meditação pode colaborar para uma dinâmica imersiva e mais proveitosa.
Meditação não guiada
Se levarmos em conta a premissa da meditação guiada, podemos supor que a modalidade não guiada segue a ideia inversa, certo? Na realidade, a meditação não guiada deve ser vista como uma versão livre, assim os praticantes podem definir tempo de execução e controlar melhor as próprias agendas, sem necessariamente seguir as orientações de um guia ou ingressar em uma sessão mais longa do que a esperada.
Dessa forma, a prática se torna uma boa opção para quem já tem experiência e se apresentar como alternativa para momentos específicos. No entanto, apesar de não ser a opção preferida de alguns iniciantes, ela não deve ser vista como excludente, muito pelo contrário, pode ser inserida à medida em que o praticante se sentir mais seguro e à vontade para experenciar novos formatos de meditação.
Existe uma modalidade ideal?
Ao contrapor as versões guiada e não guiada, cada um pode escolher a sua favorita, porém, como observado, é preciso enxergá-las como possibilidades acessíveis e com capacidade de serem utilizadas de modo intercalado.
A dica é aproveitar as opções: se for um praticante mais experiente, aposte na meditação não guiada e aumente o leque de opções; caso seja iniciante nesse universo, mergulhe nas meditações guiadas, entenda melhor os fundamentos, e vá inserindo meditações não guiadas na rotina. Lembre-se que, mesmo após ganhar vivência, as práticas possuem diversos níveis e não têm um limite ou auge, existem sempre conteúdos a serem explorados.
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