Menino que passou 16 dias em coma volta às aulas no RJ; vídeo
Momento emocionante foi registrado e compartilhado nas redes sociais da mãe do garoto, Tayane Gandra
Guilherme Gandra de Moura, o menino de 8 anos que acordou após passar 16 dias em coma, voltou às aulas nesta semana. O momento foi registrado e compartilhado nas redes sociais da mãe da criança, Tayane Gandra.
"Acabou a moleza, de volta a rotina", escreveu Tayane nos stories do Instagram. Na escola, o menino Gui foi recebido com muitos abraços e beijos pelos amigos da turma.
O garoto viralizou nas redes sociais no último mês com um vídeo mostrando o reencontro com a mãe depois dos dias em coma. O caso ocorreu em um hospital do Rio de Janeiro.
Gui tem uma doença rara chamada epidermólise bolhosa distrófica. O período em coma induzido foi necessário por conta do tratamento de uma pneumonia.
O que é a epidermólise bolhosa distrófica?
Segundo informações do Ministério da Saúde, trata-se de uma doença rara, sem cura e que não é transmissível. Genética e hereditária, atinge apenas cerca de 500 mil pessoas em todo o planeta atualmente. No Brasil, há por volta de 800 pacientes diagnosticados.
Há diversos tipos de epidermólise bolhosa, mas a distrófica (EBD), que atinge Gui, é a que causa mais sequelas, com a formação de bolhas profundas entre a derme e a epiderme, gerando cicatrizes e em alguns casos até a perda de função dos membros.
A epidermólise bolhosa distrófica também é conhecida como 'doença da borboleta', uma vez que a fragilidade da pele do paciente se assemelha à da asa do inseto.
*Com informações do Estadão Conteúdo