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Banhos quentes de banheira podem prevenir ataques cardíacos e AVC, diz estudo

Pesquisadores japoneses notaram que o hábito reduz o acúmulo de gorduras nas artérias

4 jul 2018 - 11h12
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Se banhos gelados são o segredo para revigorar e ter um cabelo cheio de brilho, os quentes também podem trazer benefícios - é o que sugere um estudo publicado pela revista Scientific Reports.

Segundo a pesquisa, dar um mergulho na banheira a 41ºC com frequência pode melhorar a circulação sanguínea e ser saudável para o coração, reduzindo as chances de as artérias endurecerem ou ficarem bloqueadas, o que diminui riscos de ataques cardíacos e derrames.

Especialistas das universidades de Kyoto e Ehime, no Japão, chegaram a esse consenso após monitorarem, durante cinco anos, 873 mulheres e homens que tomaram banhos quentes de banheira por cerca de 12 minutos, cinco vezes ou mais na semana.

No final do estudo, notaram que os participantes eram menos propensos a acumular gordura nas artérias. Acredita-se que a imersão na água teria facilitado a circulação do sangue das pernas e abdome para o coração, enquanto sua alta temperatura reduziria a pressão sanguínea.

Mas, antes de mergulhar de cabeça na ideia, o professor Jeremy Pearson, da Fundação Britânica do Coração, no Reino Unido, pediu cautela em um pronunciamento: "O estudo é baseado apenas em uma observação e o resultado pode estar relacionado a outros fatores associados ao estilo de vida dos participantes. Além do hábito de tomar banhos quentes, podem levar uma rotina pouco estressante ou seguir uma dieta saudável", apontou.

"Muitas outras pesquisas são necessárias antes dos médicos começarem a prescrever isso para os pacientes". Quem sofre com doenças cardíacas, portanto, deve consultar o médico antes de tomar qualquer atitude.

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