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Filha de Juliana Diniz morre após nascimento e mãe desabafa

"Enterrar um filho não é a ordem natural das coisas", postou atriz, que estava com 8 meses de gestação

2 mai 2019 - 17h50
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Juliana Diniz, atriz que fez a novela Senhora do Destino (Rede Globo), estava grávida de 8 meses de quando deu à luz prematuramente Yolanda Haya Diniz Soares da Costa. Nascida com 42 centímetros e 1,3 kg, a pequena faleceu logo após vir ao mundo. "O coração dela ficou fraco e parou de uma hora pra outra", disse a atriz, em desabafo no Instagram.

Filha de Juliana Diniz morre após nascimento e mãe desabafa
Filha de Juliana Diniz morre após nascimento e mãe desabafa
Foto: Getty Images / Minha Vida

Após se tornar "mãe de anjo", Juliana escreveu um texto emocionado em seu Instagram. Ela afirma que o apoio de amigos e familiares a confortou e a fortaleceu a sua fé. "Eu tô triste por isso, mas tô feliz que o melhor De Deus está por vir", afirma.

Leia o desabafo completo.

Aborto, morte fetal e morte neonatal

O aborto espontâneo é a perda da gravidez até a 20ª semana, enquanto a morte fetal é aquela que ocorre desse período até o fim da gestação. Quando os bebês nascidos vivos morrem até os 28 dias, o caso é considerado morte neonatal.

Todos esses tipos de perdas geram luto às mães e às famílias.

Segundo a psicóloga Raquel Baldo, um ponto que é merecedor de muita atenção e que nos mostra o quanto este luto é desamparado, são as diversas histórias dessas mães que quando já no hospital e já ciente de sua perda são colocadas ou mantidas em salas cirúrgicas ao lado de mães que estão parindo seus filhos com vida. Ficam ali assistindo e ouvindo aquelas mães que choram de alegria com seus bebês, enquanto ela chora quietinha sem entender ainda direito o que está acontecendo, tentando assimilar a notícia do fim e com a única certeza de que não ouvirá o choro do seu bebê.

Existe forma certa de lidar com esse luto?

Assim como em qualquer luto, não há técnicas ou conselhos específicos ou totalmente válidos para lidar ou ajudar quem está passando por tal momento. O ideal é sempre observar a pessoa e dar espaço para que ela manifeste sua dor da forma que for possível, sendo sempre respeitada acima de tudo. "Uma ajuda profissional e psicológica pode ser de grande ajuda, caso a pessoa enlutada demonstre muita dificuldade em dar continuidade a seu dia a dia, como trabalhar, estudar, comer, se cuidar. Se com o passar do tempo o sofrimento mostrar que se intensifica, pode ser de grande valia considerar essa alternativa", completa.

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