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Mulheres que amamentaram têm menor risco de AVC, diz estudo

Pesquisa analisou dados de mais de 80 mil mulheres na menopausa e descobriu que derrame era menos comum naquelas que amamentaram

30 ago 2018 - 14h31
(atualizado às 14h59)
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Quando pensamos nos benefícios da amamentação, já dizemos o valor nutricional do leite materno para os bebês. No entanto, também há inúmeras vantagens às mães. Um estudo feito com mulheres após a menopausa descobriu que ter amamentado seus filhos tornava menores as chances de ter um derrame.

Mulheres que amamentaram têm menor risco de AVC, diz estudo
Mulheres que amamentaram têm menor risco de AVC, diz estudo
Foto: iryouchin / iStock

A pesquisa analisou dados de 80 191 mulheres que haviam tido filhos e estavam na menopausa. Destas, 3.4% haviam tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral.

A análise dos dados mostrou que, comparado com as mulheres que nunca haviam amamentado, as que já haviam feito tinham um risco 23% menor de ter um AVC. Quando se fazia o recorte das mulheres que tinham amamentado por menos de 6 meses, este risco era 19% menor.

Essa correlação era muito mais forte nas mulheres brancas e negras, do que nas de origem hispânica.

A pesquisa foi publicada no Jornal da Associação Americana do Coração.

Como reconhecer que está tendo um AVC

Os derrames podem ocorrer como um ataque repentino, ou podem ser um processo de várias horas, com piora progressiva do paciente. Os coágulos sangüíneos (ou trombos) que causam o derrame podem ser dissolvidos ou desintegrados, para que o sangue volte a circular pelo cérebro. Por isso, o socorro imediato pode significar a diferença entre um dano leve e uma incapacidade maior. Com o uso de medicamentos, stents e outras tecnologias, os médicos podem interromper o derrame antes que se espalhe e limitar bastante os danos.

Os sintomas do derrame incluem:

  • Dormência repentina, debilidade, paralisia do rosto, braço ou perna, normalmente em um lado do corpo;
  • Dificuldade repentina para falar ou entender uma conversação (afasia);
  • Visão subitamente embaçada, dupla ou debilitada;
  • Vertigem, perda repentina de equilíbrio ou de coordenação;
  • Dor de cabeça grave, súbita, sem explicação ou incomum, que pode vir acompanhada de rigidez do pescoço (torcicolo), dor facial, dor entre os olhos, vômito e consciência alterada;
  • Confusão ou problemas com a memória, orientação espacial ou percepção;

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