Marina R. Barbosa lança linha ecológica com tecido antiviral
Acabamento antiviral diminui a hospedagem de vírus no tecido, reduzindo significativamente a infectividade viral e bacteriana
A Ginger, marca de Marina Ruy Barbosa e Vanessa Ribeiro, lançou a coleção-cápsula Amazônia, cujo lucro será totalmente revertido para a instituição Casa Rio, que desde 2014 atua na região da BR 319, no Estado do Amazonas, com iniciativas que contribuem para o desenvolvimento humano e territorial, por meio da educação integral, empreendedorismo e agroecologia. As duas peças da linha têm também apelo ecológico e tratamento antiviral, cujos testes se mostraram eficientes contra vírus envelopados, como o coronavírus.
A edição limitada é produzida em malha com fios 100% desfibrados da Dalila Têxtil, ou seja, feita com resíduos de confecções têxteis, separados manualmente por cor, triturados e desfibrados para virarem um novo fio com a tonalidade resultante das sobras utilizadas. Como o tecido usa retalhos coloridos como matéria-prima, economiza água e corante no processo de tingimento. O tom azul, inédito na cartela da Ginger, faz alusão à biodiversidade da floresta.
O material também conta com um acabamento antiviral que diminui a hospedagem de vírus no tecido, reduzindo significativamente a infectividade viral e bacteriana. Esta tecnologia, segundo a Dalila Têxtil, promove a ruptura da membrana e inibe o crescimento e a persistência do vírus na malha. O mecanismo de ação, que utiliza partículas de prata, também bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o micro-organismo libere material genético no interior, o que reduz a capacidade infecciosa nas células. Entre os vírus envelopados, encontra-se o coronavírus. A indicação é de até 50 lavagens em temperatura ambiente sem perder o efeito.
Moda com propósito
O dinheiro revertido à Casa Rio, por meio da doação de 100% do lucro das vendas, será revertido para a construção do Viveiro Agroflorestal da Casa do Rio, que faz parte do centro de pesquisas agroflorestais da ONG, e produzirá mudas de espécies nativas da Amazônia. O objetivo é reflorestar áreas degradadas e enriquecer canteiros agroflorestais. Segundo o material de divulgação, o viveiro será uma fonte renovável para a região e comunidades locais, com capacidade para produção de 3 mil mudas por ciclo - que voltarão a nutrir de seiva forte uma das mais ameaçadas regiões da Amazônia. No site da Ginger, também estão à venda mudas de urucum, jenipapo, açaí, capaíba e jatobá, que custam de R$ 3 a R$ 8.
"A Ginger está sempre em busca de apoiar e promover causas importantes para o nosso país e fomos muito felizes em conhecer o lindo trabalho do Thiago Cavalli, da Casa do Rio. Juntos escolhemos um projeto que beneficiasse tanto a floresta quanto as comunidades da região. Para nós também era importante ser uma fonte de ajuda renovável, que não encerrasse com a doação. Estamos ajudando a criar um projeto que garante recursos importantes e inesgotáveis, pensando sempre na educação e no empoderamento da população local", afirmou Marina Ruy Barbosa.
A coleção-cápsula criada especialmente para apoiar a causa traz uma reinterpretação do moletom da marca em uma nova modelagem genderless, minimalista e versátil. Confortável e com detalhes sóbrios, o conjunto de blusa e calça com modelo oversized permite a combinação com diversos estilos e roupas. A blusa (R$ 437,00) é no famoso estilo canguru, ampla e com capuz; a calça (R$ 347,00) é de cintura alta, com detalhes de elástico na cintura e punho na barra.