Pantufa com salto, tie-dye, boho: 9 tendências de Paris etc.
Os desfiles de Paris encerraram as apresentações das semanas de moda internacionais que começam em Nova York, vão para London, Milão e para a capital francesa. Numa mistura hibrida, entre apresentações virtuais e presenciais, com menos gente e com mais protocolos de segurança, os destiles mostraram alguns caminhos para as tend. Algumas delas, dando continuidade ao que viu nos tempos de quarentena mais aguda.
Mensagens de proteção não faltaram nas passarelas, mesmo que algumas de forma figurada, sem uso prático. O conforto, as camisas brancas, bem largas, as bermudas, a maxiestampas e o tie-dye, sim, ele ainda, também foram vistos, provando que o tempo passado em casa deixou suas marcas. Aliás, dentro do quesito homewear, a Balenciaga trouxe até pantufas com salto, afinal, elegância não pode faltar, né?
Os anos 1970, com seu boho chic na veia, também marcaram presença. Nas apresentações digitais, não faltaram avatares e marionetes no lugar de modelos e plateia. A tecnologia fez convidados aparecem em telas nas cadeiras, como tem sido visto nos playoffs da NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos.
Confira x tendências
Anos 1970
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Quer imagem mais emblemática que essa para nos remeter aos anos 1970? Tem tudo aí: longo, mistura de estampas, colete, patchwork de lenço, numa mistura de motivos paisley e floral. A Dior, sob o comando de Maria Grazia Chiuri inspirou-se na obra da artista de vanguarda italiana Lucia Marcucci, que desenhou a cenografia do espetáculo, apresentado em Paris.
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A estilista Gabriela Hearst, que ganhou o prêmio do CFDA (The Council of Fashion Designers of America), trabalha com sustentabilidade, por isso, desfilou em Paris para ter menos impacto ambiental, já que suas peças são feitas na Itália,. Ela usou processo de tingimento que não agride o meio ambiente e trouxe ponchos e franjas que remetem aos 1970.
Pantufas com salto
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Balenciaga, desenhada por Demna Gvasalia, fez uma apresentação digital, e mostrou pantufas, tipo chinelinho de hotel, com salto. Na foto, a modelo usa com vestido inspirado em camisola. E aí, você usaria?
Camisas
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A Dior colocou vários tipos de camisas brancas na passarela, vindo do guarda-roupa masculino, acompanhadas de paletós, casacos ou sozinhas. Em formato amplo, vem com punhos bem definidos e, na passarela, apareceram com cintos.
Tie-Dye
Dries Van Noten é um dos que mantiveram o tie-dye entre usas propostas, de forma mais sofisticada, mas não menos despojada, como nessa saia com babado e blusa manchada.
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Tom Ford é outro que não abriu mão das peças manchados para suas saídas de praia e robe do verão 2021. Pode apostar,a tendência vai ficar.
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E a Dior, mais uma vez, provando que o tie-dye realmente mantém-se firme e forte em 2021. A tendência começou a aparecer há algumas temporadas, se intensificou na pandemia e vai permanecer por mais algum tempo.
Bermudas
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Se você ainda duvida do poder das bermudas, pode mudar seu conceito. A Balmain, que feez um mix de apresetnação presencial e virtual, em Paris, teve parte de seu público na plateia aparecendo em telas, apostou na peça tipo ciclista, em jeans e nas mais larguinhas, como as mostradas pelas crianças abaixo.
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Olha a bermuda em alfaiataria aqui, neste conjuntinho da Chanel, que traz o casaqueto, além de colete e blusa por baixo, salpicados com as letras espelhadas que formam o nome da marca. A marca voltou a desfilar no Grand Palais, em Paris.
Diversidade
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Quem diria, hein? A Versace que sempre apostou em bombshells colocou mulheres nada esqueléticas na passarela. Pode ser marketing, pode ser para estimular as vendas, mas é um bom caminho andado.
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A grife de lingerie da Rihanna faz isso desde que foi criada e dessa vez, não foi diferente. A Savage X Fenty deu um show de diversidade com suas modelos de todos as silhuetas, incluindo a própria cantora (veja abaixo).
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Estampas
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O maximalismo promete dar as caras nas estampas, como nessas medusas enormes e coloridas da Versace.
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A Valentino também apostou em maxiestampas de flores, com cores misturadas. Vai pegar, sim!
Proteção
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A pandemia fez os estilistas colocarem sua visão em relação à proteção. A Maison Margiela, desenhada por John Galliano, foi inspirada no tango. Na apresentação digital, os modelos tinham uma espécie de véu transparente no rosto. Nos pés, alguns sapatos de plástico também transparentes com espaço para colocar o dedão.
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A Kenzo, cujo criador Kenzo Takada, faleceu de Covid-19 no último domingo, levou para a passarela num jardim em Paris roupas inspiradas nos apicultores, com aqueles véus de proteção contra as abelhas estilizados. As opções de Margiela e do estilista português Felipe Oliveira Baptista, da Kenzo, podem não ser eficazes contra o coronavírus, mas escancaram a necessidade de proteção que precisamos ter no momento.
Marionete
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A criatividade das apresentações também marcou tendência, principalmente no quesito digital, como as marionetes criadas pela Henson Company para a Moschino, cujo designer é Jeremy Scott. Na plateia, avatares até de Anna Wintour, a temida editora da Vogue América.