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Planeje a carreira para 2010 com 6 dicas para avaliar seu desempenho

24 dez 2009 - 12h01
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Antes de voltar à ativa, no começo de um novo ano no trabalho, aproveite para fazer uma reflexão do seu desempenho e planejar metas para o próximo ano. "A maioria das empresas encerrem seu ano fiscal no último mês do ano e isso faz com que os profissionais também fechem para balanço para planejar o próximo ano", afirmou Fernando Montero da Costa, consultor de RH e Diretor de Operações da Human Brasil.

Tendo objetivos claros, fica mais fácil lidar com metas e imprevistos
Tendo objetivos claros, fica mais fácil lidar com metas e imprevistos
Foto: Getty Images

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Tendo objetivos claros, fica mais fácil lidar com metas, imprevistos ou outras situações que podem surgir ao longo do ano. Ajuda também a avaliar se é hora de pedir mais benefícios na empresa, sejam financeiros ou novas oportunidades, que podem aumentar a experiência na sua carreira. "Tentar entender as falhas técnicas atuais e comportamentais certamente darão vantagem competitiva ao profissional, além de energia direcionada para os propósitos da empresa e foco certeiro desde o início do ano", afirmou a consultora Andrea Piscitelli, professsora da Pós-Graduação da FAAP, em São Paulo. Confira 6 dicas para potencializar a avaliação de sua carreira:

1) Quando fazer a avaliação

O final do ano é uma excelente época para fazer uma análise mais completa dos sucessos e insucessos, dos desafios que superou e daqueles que poderia ter enfrentado com mais racionalidade e estratégia. "Sempre recomendo para os profissionais que se interessam pela gestão de suas carreiras aproveitar esta época do ano e, além de fazer um plano anual de metas globais da organização, criar também um plano de metas qualitativas do seu perfil", disse Andrea. Vale lembrar de que isso não serve para nada se não tiver continuidade com monitoramento e autoavaliação constantes.

2) O que avaliar

Importante refletir sobre o que já conseguiu ou não na carreira, como foi o desempenho em relação às metas da empresa, e se foi recompensado ou reconhecido por isso. E se a empresa ultrapassou as metas, quais serão os próximos desafios para o próximo ano. A consultora Andrea Piscitelli criou um roteiro de perguntas:

- Quais são as melhores habilidades técnicas que possuo e como posso sustentá-las durante o ano e até multiplicá-las em meu time? - Quais são as habilidades técnicas e comportamentais que a organização vai precisar que eu alavanque para maximizar os resultados atuais da minha área? - Que tipo de comportamentos atuais me credenciam a ter vantagem competitiva? - Que tipo de comportamentos atuais me limitam a assumir novos e maiores desafios?

3) Como definir metas

A partir de todas estas perguntas respondidas, faça um plano de ação detalhado com a ajuda de um coach/mentor que você confie (dentro da organização) ou até mesmo - dependendo do nível de complexidade dos seus desafios - de um coach externo.

A melhor maneira é pedir que superiores, pares, subordinados e parceiros falem sobre sua atuação na empresa. "Para verificar e estabelecer metas é bom ter uma conversa franca com chefes ou pedir ajuda ao departamento de recursos humanos para alinhar expectativas", afirmou Costa. "O ideal é você ter em mãos os objetivos globais da organização, como metas de crescimento, desafios do cenário, oportunidades e pontos de atenção. Desta forma faça um cruzamento destas metas com todos os itens que envolvem uma co-responsabilidade sua na obtenção de cada uma delas. Não tem erro: é uma preparação para se tornar um membro essencial do time", disse Andrea.

4) O que pleitear

Segundo o consultor, se a avaliação for positiva, o profissional, mais do que pleitear aumento de salário, deve se certificar sobre perspectivas de desenvolvimento, o quanto terá de retorno em valorização, reconhecimento e formação. E também não apenas enxergar oportunidades de crescimento hierárquico. "Internamente, avalie o que pode fazer, se há oportunidades de crescimento horizontal, a fim de ampliar seu rol de conhecimento e abranger mais competências. Está cada vez mais comum o cruzamento de funções, e um profissional pode ser dono de um projeto e chefiar uma equipe que não seja a sua", afirmou Costa.

5) Partindo para outra

Quando não há congruência entre o que o profissional deseja e acredita e o que prega a empresa, é melhor buscar oportunidade numa organização que esteja alinhada com seus propósitos pessoais e de carreira também. "Faça você uma busca da organização que te atrai e seja suficientemente ousado para buscar contatos destas empresas em sua rede de relacionamentos e enviar seu perfil às pessoas certas! Hoje em dia a internet é o melhor meio de buscar as oportunidades do mercado sem necessariamente recorrer a uma empresa que cobre por isso", afirmou Andrea. Fernando Costa recomenda ainda reativar a rede de relacionamento, atualizar currículo, buscar oportunidades em sites ou em redes sociais e informar sobre sua disponibilidade. Antes, porém, Costa recomenda fazer uma pesquisa para checar se seu salário está equiparado à mesma função em outras empresas.

6) Recorrendo a um coach externo

Uma situação que pede um aconselhamento externo é se existe a sensação de estagnação, não na carreira, mas sim nos desafios que recebe, e se o profissional não consegue enxergar o nível de responsabilidade para reverter esse quadro. "Muitos profissionais reclamam do cenário de suas empresas, de seus chefes, da falta de relevância que ele sente em seu trabalho diário, mas sequer analisam o que disto tudo lhe compete. Portanto, um coach vai ajudar de maneira assertiva a enxergar o cenário de seu desempenho atual sem nenhuma miopia e traçar opções de caminhos eficazes que alavanquem sua carreira", afirmou Andrea Piscitelli. No entanto, Fernando recomenda ter definido seu plano de carreira e já ter experiência na área por um mínino de três a cinco anos para recorrer a um coach. "Caso contrário, pode ser desperdício de dinheiro."

Fonte: Especial para Terra
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