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Resistência e flexibilidade profissional levam ao sucesso

11 jul 2009 - 14h41
(atualizado às 14h42)
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Se você desconhece o conceito de resiliência, é hora de aprender, pois as empresas procuram cada vez mais profissionais com essa qualidade. A ideia vem da engenharia e pode ser definida como a resistência e a flexibilidade necessárias para que uma edificação não desabe com as forças da natureza, como furacões ou tremores de terra.

Corporações procuram profissionais que resolvam e tragam soluções
Corporações procuram profissionais que resolvam e tragam soluções
Foto: Getty Images


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"Quando transportamos esse conceito para o capital humano, falamos de profissionais que sabem lidar com as adversidades da vida moderna mantendo-se equilibrado", explica Priscila D´Addio, gerente de Novos Negócios e Relacionamento de uma empresa de consultoria especializada em gestão estratégica de recursos humanos. Ou seja, ganham pontos aquelas pessoas que têm uma atitude positiva ou veem uma nova oportunidade nas adversidades.

Essa competência, segundo a gerente, está cada vez mais sendo valorizada pelas empresas, especialmente a partir do final do ano passado com a acentuação da crise financeira mundial. "As corporações procuram profissionais que resolvam e tragam soluções", afirma.

Mas como identificar um resiliente? É fácil, segundo Priscila: "Com atitude de predisposição em geral, tem uma resposta a qualquer estímulo no sentido de agregar, procurar soluções. Dificilmente se coloca numa postura negativa". Ou seja, se acontece um contratempo na empresa, o profissional leva o problema ao seu superior, mas já propõe uma solução.

Carreiras
Resiliência não é uma palavra muito conhecida, mas pode fazer parte do dia a dia de todos, a exemplo do trânsito nas grandes capitais, que requer uma boa dose de flexibilidade e atitude positiva. Porém, como os profissionais passam a maior parte do dia no trabalho, é nessa esfera que se pode praticar com maior intensidade esse conceito. Segundo Priscila, algumas carreiras valorizam mais essa competência:

- Negócios em áreas comerciais. Nesse momento, as negociações tendem a ser mais longas, com contrapropostas, e é necessário ter paciência e perseverança para não desistir e fechar o negócio.

- Mercado financeiro, área em que o ambiente instável pode levar ao negativismo. O profissional precisa saber tirar proveito das baixas e altas das ações, sem deixar se contaminar pelos boatos e previsões negativas.

- Contratação de profissionais. As empresas estão mais exigentes, procurando o profissional ideal para resolver os problemas e driblar a crise. Tanto a empresa como o candidato precisam ter flexibilidade para perder um pouco aqui e ganhar ali. Exemplo: o candidato pode abrir mão de um salário maior, mas, em contrapartida, a empresa oferece benefícios ou prêmios por produtividade e cursos de reciclagem.

- Transição de carreira. Nessa fase, o profissional desempregado pode passar por processos seletivos que se alongam muito, o que gera ansiedade. Nesse caso, é preciso ser resiliente para se adaptar ao tempo e controlar a ansiedade. Quando a vaga não é alcançada, ele não deve tomar a situação como um ponto negativo do seu perfil, e sim uma circunstância do momento.

Treinamento
Para desenvolver a resiliência, Priscilla sugere buscar o autoconhecimento para detectar situações que estressam mais do que outras. "Se o profissional precisa apresentar um relatório, mas sabe que fica nervoso durante a exposição, deve se preparar, cobrir todos os assuntos", explica.

Antecipar as situações, portanto, é o grande caminho. Na situação descrita acima, por exemplo, o profissional deve se perguntar: "Se me fizerem tal pergunta, o que posso responder?". Com isso, as situações estressantes diminuem e ele começa a desenvolver a resiliência.

Fonte: Especial para Terra
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