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Dia da mulher hora de lembrar o que deveria ser reconhecido o ano inteiro!

hora de lembrar o que deveria ser reconhecido o ano inteiro!

8 mar 2018 - 10h57
(atualizado em 12/3/2018 às 14h24)
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Foto: Mãe com Prosa

Até pouco tempo atrás, quando mais uma demanda ou cobrança supostamente feminina aparecia no caminho, vire e mexe eu dizia: na próxima encarnação quero ser homem, porque tudo sempre é mais fácil!

Acontece que hoje, nesse dia internacional da mulher de 2018, posso garantir que não penso mais assim. Pelo contrário, se tiver de vir pro Planeta Terra de novo (creio que sim), que seja de novo e de novo como MULHER!

ORGULHO FEMININO

E não é porque hoje é mais fácil ser mulher. Fácil não é mesmo. Eu gostaria de não ter de aconselhar diariamente minha filha mais velha a não caminhar sozinha durante a noite, por exemplo, um conselho que eu mesma recebo desde que me conheço por gente. As estatísticas estão aí para nos obrigar a seguir esse conselho adiante. E têm também os assédios e as relações abusivas que sempre falavam que eram por nossas próprias culpas, mas esses sim são papos que não colam mais! Até Hollywood teve de se render! Parece uma grande evolução, mas a violência contra a mulher ainda preocupa bastante longe dos holofotes.

I'VE GOT THE POWER

Acontece que hoje, mais do que nunca, me sinto mais forte só pelo fato de ser mulher. Não que a força feminina seja uma novidade contemporânea, isso não tem como questionar: a mulher atravessa gerações provando que estamos bem longe da definição de sexo frágil. É que hoje nossa força não pode mais ser sufocada, está estampada em todos os lugares, começando por nós mesmas, que já nos reconhecemos melhor umas nas outras. É por isso que a palavra sororidade entrou em uso nos últimos anos.

GUARDA COM(PAI)TILHADA

Sem contar a paternidade, que nunca foi tão questionada.

O papel de pai, antes aceito como provedor, já não pode mais ser tão limitativo. E o mais legal é que os próprios pais passaram a reivindicar seus direitos como pais, pois pai que é pai, normalmente não vai se sentir confortável em ver o filho apenas de 15 em 15 dias, não é mesmo? A guarda compartilhada nunca foi tão popular, mas hoje ver um pai tão dedicado nas tarefas cotidianas dos filhos ainda chama a atenção - ontem mesmo a Patricia escreveu sobre isso. Acho que a responsabilidade na criação de um filho só estará equiparada mesmo, de um modo geral, quando esse tipo de coisa não chamar a atenção simplesmente por ser comum. Como a Patricia lembrou: não basta ser pai, tem que participar!

GUARDA (DES)COMPARTILHADA E VAI QUE VAI

Os grupos mais populares de maternidade estão aí para nos provar que grande parte das mães criam seus filhos sem o menor apoio dos pais. Mas elas criam, elas fazem, elas dão conta sozinhas e de um jeito que um homem jamais vai conseguir entender (nem viver).

Pensando bem, não é tão fácil ser homem hoje em dia.

Que todo o reconhecimento e respeito deste dia da mulher se estenda nos próximos dias do ano

😉
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Foto: Mãe com Prosa

VIVA!

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Mãe com Prosa
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