Saiba como proteger crianças de perigos na piscina e praia
21 jan
2013
- 07h01
(atualizado às 07h01)
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Lugares preferidos da criançada no verão, as praias e piscinas podem esconder perigos, apesar do ambiente aparentemente tranquilo. Por isso, pais devem ficar atentos aos movimentos dos pequenos para evitar que aconteçam acidentes como queimaduras, ferimentos e até mesmo afogamentos.
Por isso, reunimos dicas de profissionais que lidam diariamente com situações envolvendo a segurança de crianças. Simples, as soluções evitam situações de riscos durante todo o verão.
Exposição ao sol
Se o sol em excesso pode causar danos graves à saúde dos adultos, nos menores de 12 anos isso é muito mais acentuado, por serem naturalmente mais sensíveis. Para evitar problemas como insolação e desidratação, deixe-os na sombra e mantenha a hidratação oferecendo água em curtos períodos de tempo. “Nunca deixe as crianças no sol em horários próximos ao meio dia”, indica José Gabel, pediatra e membro do departamento de pediatria ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Chapéu ou boné são itens obrigatórios para a molecada curtir dias tranquilos, assim como o protetor solar, que deve ser reaplicado a cada duas horas. Além disso, é recomendado o uso de óculos de sol pelas crianças maiores, enquanto os bebês devem ficar debaixo de guarda-sol e usar roupas leves.
Afogamento
Até mesmo crianças que já sabem nadar não devem ser deixadas sozinhas em piscinas, ainda que sejam as infantis, ou na beira do mar como forma de evitar afogamento. Boias na cintura ou nos braços dão uma falsa sensação de segurança, pois não impedem a asfixia debaixo d’água. Por isso, o melhor mesmo é usar coletes infláveis ou mais robustos como os do tipo salva-vidas.
Porém, se o acidente acontecer, a primeira atitude a ser tomada é chamar socorro médico, manter o corpo da criança aquecido e deixá-la de barriga para cima. Até a chegada do resgate, é importante verificar as funções vitais como pulso e respiração. Caso ela não esteja respirando, desobstrua as vias aéreas e faça respiração boca a boca. Se não houver pulso, comece a massagem cardíaca: 50 compressões e uma respiração a cada 30 segundos.
Desaparecimento
Para evitar o desaparecimento, coloque uma identificação no pulso do menino ou da menina com as seguintes informações: nome completo, endereço, telefone e nome dos pais. “É uma atitude simples e imprescindível”, analisa Rufino Rodrigues de Oliveira, primeiro tenente especialista em Educação Física do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo. Também é interessante colocar roupas coloridas nos pequenos, para que seja mais fácil localizá-los. Resistentes à identificação, os mais crescidinhos precisam receber orientação para não sair de perto dos responsáveis.
Ferimentos
Normalmente, os ferimentos em praias são causados por ouriços que podem ferir profundamente a musculatura por meio de um espinho. Para evitar complicações físicas, aconselha-se procurar atendimento médico rapidamente. Outra situação possível é a queimadura ocasionada pelo contato com águas-vivas. De imediato, o líquido urticante da medusa deve ser retirado com água doce corrente, também sendo importante controlar as mãos da criança para não coçar a área atingida. Feito isso, um especialista deve ser consultado para indicar tratamentos tópicos, pois o problema pode evoluir à queimadura de segundo grau.
Já nas piscinas, ferimentos devem ser lavados com água corrente e sabão neutro. Em situações com sangramento, o local deve ser estancado com tecido limpo ou gaze e, o quanto antes, avaliado por um especialista.
Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra