Crianças alérgicas exigem cuidado com os ácaros no quarto
25 dez
2012
- 07h45
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Seres minúsculos, com menos de um milímetro de comprimento, podem fazer diferença na vida das crianças - e muita -, se elas sofrem de alergias respiratórias. Espalhados por tapetes, cortinas, travesseiros, guarda-roupas e bichos de pelúcia, os ácaros pioram os sintomas de quem tem rinite, asma ou bronquite, em menor ou maior escala. Saiba como diminuir a proliferação desses bichinhos na sua casa e evitar o sofrimento do pequeno.
Como explica o alergista Luis Felipe Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), os pequenos artrópodes gostam de calor e umidade e se alimentam de fungos e de restos de pele. Por isso, é comum a presença dos ácaros em lugares e objetos mal ventilados, como armários, tapetes e colchões, ou em brinquedos e bichinhos de pelúcia expostos nas prateleiras.
"Quando a criança alérgica entre em contato com o ácaro, ela terá uma crise do quadro de rinite ou de asma", explica o alergista. Para evitar ao máximo esse contato, é preciso manter a casa limpa e bem ventilada, principalmente o quarto do pequeno. Colchões e travesseiros podem ser protegidos com uma capa antiácaro, que não esquenta e impede a passagem dos bichinhos.
Já para proteger os guarda-roupas, existem produtos acaricidas, mas que têm eficácia discutível, segundo o alergista. O mais indicado é tirar as roupas do armário e limpá-lo com frequência. Casacos e roupas de lã acumulam ácaros com mais facilidade. "No inverno, antes de usar as roupas do fundo do armário, o ideal é lavá-las", aconselha o especialista.
Brinquedos também acumulam ácaros. A dica é guardá-los dentro de uma caixa de plástico bem vedada, para evitar o acúmulo de poeira. Estender tapetes, cobertores, roupas de cama e roupas do fundo do armário no sol também vale para expulsar os ácaros da sua casa, assim como abrir as janelas e cortinas e deixar o sol entrar.
Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo
Fonte: Terra