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O sono e a qualidade de vida

Dormir bem é fundamental para a saúde cerebral e o bom funcionamento do corpo Contar com uma boa noite de sono é um dos pontos mais importantes para ter uma boa saúde, e ficar em claro enquanto todos dormem pode trazer consequências sérias. "Além da falta de sono aumentar os riscos de obesidade, doenças cardíacas, […]

7 out 2024 - 19h10
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Dormir bem é fundamental para a saúde cerebral e o bom funcionamento do corpo

Contar com uma boa noite de sono é um dos pontos mais importantes para ter uma boa saúde, e ficar em claro enquanto todos dormem pode trazer consequências sérias. "Além da falta de sono aumentar os riscos de obesidade, doenças cardíacas, infecções e afetar quase todos os tecidos do corpo, ela também afeta os hormônios do crescimento, causa aumento de estresse, afeta o sistema imunológico, respiração, apetite, pressão arterial e saúde cardiovascular", explica o neurocientista Fabiano de Abreu.

Foto: Revista Malu

Sono bom? A saúde agradece!

Uma noite bem dormida, cujo ideal é entre sete a nove horas ininterruptas, traz vários benefícios não só para a saúde física, mas também cerebral. "Ele é importante para uma série de funções cerebrais, incluindo a comunicação neuronal, pois é o momento em que desempenha o papel de limpeza, com a remoção de toxinas do cérebro que se acumulam enquanto estamos acordados. A privação do sono nos deixa mal-humorados e irritáveis, e prejudica as funções cerebrais, como memória e tomada de decisões", acrescenta o médico.

Além disso, estar bem descansado permite que você fique doente com menos frequência, e tem mais chances de manter um peso saudável para o seu corpo. Outros benefícios são a redução do risco de problemas graves de saúde, como diabetes e doenças cardíacas. Mas tudo é uma questão de equilíbrio. "Dormir mais de nove horas por noite pode reduzir a capacidade cognitiva e as habilidades de raciocínio", aponta.

REM

O sono REM - que significa Rapid Eye Movement, em tradução, movimentos rápidos dos olhos - é o quarto estágio do sono. Durante ele, o tálamo (região central do cérebro) está ativo e envia sensações, sons e imagens ao córtex, por isso nós sonhamos. Já a glândula pineal, que fica nos dois hemisférios do cérebro, recebe sinais do núcleo supraquiasmático (NSQ) e aumenta a produção de melatonina, que ajuda a adormecer quando as luzes se apagam.  

Durante o sono, o cérebro armazena novas informações e se livra de resíduos tóxicos. As células nervosas se comunicam e se reorganizam, o que suporta a função cerebral saudável. O corpo repara as células, restaura a energia e libera moléculas como hormônios e proteínas.

O que fazer para melhorar o seu sono?

A psiquiatra Danielle Admoni separou algumas dicas que podem garantir uma noite melhor de sono.

  • Evite refeições pesada antes do sono

"Não é indicado comer frituras, feijoada e carne em grandes quantidades, pelo menos uma ou duas horas antes de se deitar. Evite também estimulantes, como café, refrigerantes e bebidas alcoólicas", recomenda a profissional.

  • Telas

Equipamentos como televisão, celular, tablet e computador são estimulantes do sistema nervoso central e podem inibir a produção de melatonina. Para amenizar este efeito, é possível acionar o bloqueio de luz azul em alguns celulares. Mas não é só a luz azul que inibe o sono: a claridade, em geral, faz a produção da melatonina ficar cada vez mais baixa.

  • Só use a cama para dormir

O quarto deve ser utilizado apenas para o descanso. Muitas pessoas usam a cama para se alimentar, assistir à televisão, estudar e até mesmo trabalhar. Mas o corpo precisa entender que, na hora em que se deita, ele vai dormir. "Outra coisa importante é a escuridão, que auxilia na produção de melatonina, o hormônio do sono. Então, a gente precisa dormir em lugar escuro, com uma temperatura adequada e arejada. Se estamos com calor ou com o estômago muito cheio, não vamos conseguir dormir mesmo", acrescenta a psiquiatra.

  • Exercícios físicos

No entanto, de acordo com a psiquiatra, a prática de exercícios físicos no período noturno pode ser benéfica para uns, mas inimiga do sono para outros: "Tem gente que desperta com exercício físico e tem gente que se sente mais cansada. Por isso, é preciso saber que tipo de pessoa é você para entender qual o melhor horário para se exercitar", aponta.

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