Outubro Rosa: veja alimentos que ajudam a prevenir câncer de mama

Estamos no Outubro Rosa e a campanha de prevenção e conscientização do câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres, já começou. Existem diversas medidas que devem ser tomadas para prevenir a doenças e descobri-la mais rapidamente caso surja, como o autoexame e as idas ao médico.

Contudo, você sabia que a alimentação também tem um papel muito importante na prevenção do câncer de mama? Segundo Ana Salomon, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB), adotar hábitos alimentares equilibrados pode fazer toda a diferença nesse sentido.

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A seguir, entenda quais os alimentos que previnem câncer e aqueles que não devem ser consumidos:

"Vilões" da alimentação

Ana explica que dentre os alimentos considerados inadequados estão os fast foods, alimentos ultra processados, que contêm quantidades elevadas de gorduras saturadas e açúcar, além de gorduras trans - que não devem ser consumidas em quantidade alguma.

"Peixes em salga, carnes em conserva e embutidos também devem ser evitados por aumentarem o risco para câncer. Além, é claro, dos alimentos ricos em açúcar e gordura. O mesmo deve ser considerado para as bebidas açucaradas e bebidas alcoólicas, que devem ser igualmente evitadas", acrescenta. Vale lembrar que isso não quer dizer que você nunca possa consumir esses alimentos, no entanto deve ser com muita moderação.

Ademais, há aqueles alimentos que podem ser consumidos um pouco mais, porém ainda com certa moderação. É o caso da carne vermelha, que não deve ultrapassar os 500g por semana.

Alimentos que previnem o câncer de mama

De acordo com a especialista, os alimentos que previnem o câncer de mama são os ricos em fibras, como as frutas, legumes e verduras e cereais integrais. Além das fibras, eles são compostos por vitaminas e minerais antioxidantes que protegem o corpo contra os efeitos danosos dos fatores ambientais a que estamos expostos, como a poluição e a fumaça oriunda das queimadas.

"Dentre os vegetais, destaco o consumo dos vegetais não amiláceos: cenoura, beterraba, aipo, nabo, assim como vegetais verdes, folhosos (como espinafre e alface); vegetais crucíferos (brócolis, repolho e agrião); e do gênero allium, como cebola, alho e alho-poró", explica ela.

As batatas e os tubérculos (inhame, cará, mandioca), por sua vez, devem ser consumidos com moderação, por conterem teores mais elevados de energia e carboidratos, o que pode contribuir para o aumento de gordura corporal que, quando localizada em abdome, promove o aumento de risco cardiovascular e de alguns tipos de câncer.

Quanto às frutas, vale reforçar a importância do consumo de frutas de cores diferentes (por exemplo, vermelha, verde, amarela, branca, roxa e laranja). Isso serve para garantir um aporte adequado de vitaminas e minerais. Assim, a grande base da alimentação deve ser composta por grãos integrais, vegetais não amiláceos, frutas e leguminosas.