Pessoas que cresceram com a ausência paterna costumam apresentar esses comportamentos, de acordo com a psicologia
Os impactos são reversíveis e podem ser reduzidos por meio de sessões de psicoterapia
Uma família bem estruturada, com a presença ativa dos pais na vida da criança, é essencial para um desenvolvimento saudável. No entanto, é fato que, no Brasil, a ausência paterna é um fenômeno comum, que tende a afetar o indivíduo não só na infância, como também na fase adulta.
Ao MinhaVida, Débora Moura, psicóloga do Grupo Mantevida, explica que a falta de um pai presente pode ser potencialmente prejudicial a uma criança, afetando negativamente a autoestima, a segurança e a capacidade de construir relacionamentos saudáveis.
"A ausência paterna pode resultar em dificuldades de regulação emocional, como lidar com frustração, raiva e maior risco de ansiedade, depressão e comportamentos impulsivos. O indivíduo pode sentir abandono, o que compromete sua capacidade de confiar nos outros e estabelecer vínculos saudáveis. O impacto varia conforme outros fatores de apoio e a dinâmica familiar".
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Os comportamentos comuns de pessoas que cresceram sem a presença do pai
Dentre os principais comportamentos associados a ausência paterna, a psicóloga destaca:
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