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10 tipos de plantas tóxicas para os cachorros 

Veja por que essas espécies podem apresentar riscos à saúde dos animais e o que fazer em caso de ingestão

14 set 2023 - 10h02
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Seja em vasos, jardins suspensos ou prateleiras decoradas, a presença de plantas cria uma atmosfera mais agradável e harmoniosa à decoração da casa. No entanto, é crucial estar ciente de que nem todas elas são seguras para os cachorros. Algumas delas, embora encantadoras, podem ser tóxicas para eles devido a substâncias químicas naturais.  

É importante escolher cuidadosamente as plantas, garantindo que sejam seguras para os cachorros
É importante escolher cuidadosamente as plantas, garantindo que sejam seguras para os cachorros
Foto: Ulrika Merk | Shutterstock / Portal EdiCase

Conforme explica Caroline Mouco Moretti, médica veterinária clínica e diretora-geral do Grupo Vet Popular, o que torna essas plantas tóxicas tanto para cães quanto para gatos são as substâncias encontradas nelas. 

Como ocorre a ingestão das plantas? 

Caroline Mouco Moretti explica que, por vezes, a ingestão de plantas tóxicas pode acontecer durante as brincadeiras. "Principalmente filhotes, entre uma brincadeira e outra, acabam mordendo [plantas] e, muitas vezes, a ingestão pode ser acidental", afirma. 

Juliana Bulhões, médica veterinária do Hospital Veterinário, Pet Shop & Hotel Sena Madureira, acrescenta que "cães e gatos têm por hábito comer plantas para auxiliar o sistema digestivo". Dessa forma, eles podem acabar ingerindo alguma espécie que cause intoxicação. 

Sintomas de intoxicação  

Os sintomas decorrentes da intoxicação podem ser os mais variados. O cachorro pode apresentar falta de apetite, vômitos, diarreias, falta de coordenação motora e equilíbrio, desmaios, convulsões, lesões orais, alterações cardíacas, entre outros. Em casos mais graves, pode ocasionar até morte súbita do animal. 

"Tudo vai depender do tipo de substância, quantidade ingerida e tempo de socorro após detecção da ingestão", explica Caroline Mouco Moretti. Ainda de acordo com a profissional, os animais podem desenvolver os sintomas até 24 horas após comer a planta. 

Dessa forma, é extremamente importante que o tutor leve o animal ao médico veterinário assim que perceber o consumo da planta ou logo que notar aparecimento dos sintomas. "Quanto antes tratar, menor a quantidade da substância tóxica a ser absorvida", aponta a diretora-geral do Grupo Vet Popular. 

Plantas tóxicas para os cachorros    

A seguir, confira uma lista com algumas espécies de plantas que podem oferecer perigos à saúde dos cães.   

1. Azevinho (Ilex aquifolium) 

Essa planta tem folhas verde-escuras e espinhosas. Além disso, produz bagas vermelhas brilhantes no inverno, sendo fortemente associada ao Natal. No entanto, as folhas e bagas do azevinho contêm substâncias tóxicas, como saponinas, que podem causar vômitos e diarreia no cachorro.  

As sementes do rícino podem ser muito perigosas para o cachorro
As sementes do rícino podem ser muito perigosas para o cachorro
Foto: PixProfessional | Shutterstock / Portal EdiCase

2. Rícino (Ricinus communis) 

Esse é um arbusto ou pequena árvore com folhas palmeadas e espinhosas, além de sementes com cascas espinhosas. Todas as partes do rícino são tóxicas, especialmente as sementes, que contêm ricina, uma toxina que pode ser fatal se ingerida pelo pet.  

3. Rododendro (Rhododendron spp.) 

Essas plantas têm folhas verde-escuras, flores em forma de sino - que variam de branco a rosa, vermelho ou roxo. No entanto, contêm grayanotoxinas que podem causar problemas cardíacos e gastrointestinais.

Apesar de muito utilizada na decoração, a azaleia é tóxica para os cães
Apesar de muito utilizada na decoração, a azaleia é tóxica para os cães
Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

4. Azaleia (Rhododendron spp.) 

Semelhante ao rododendro, a azaleia tem flores em tons de rosa, vermelho ou branco, e folhas verde-escuras. Ela também contém grayanotoxinas que são tóxicas para os cachorros.  

5. Tulipa (Tulipa spp.) 

As tulipas têm folhas verdes e lineares e flores em formato de copo com tons de vermelho, amarelo, branco e roxo. Elas contêm alcaloides que podem causar irritação gastrointestinal, salivação excessiva e, em casos graves, problemas cardíacos. 

O consumo do narciso pode causar vômito e diarreia no cachorro
O consumo do narciso pode causar vômito e diarreia no cachorro
Foto: nadia_if | Shutterstock / Portal EdiCase

6. Narciso (Narcissus spp.) 

O narciso tem folhas verdes e lineares e flores em forma de trompete e em tons de branco, amarelo e laranja. Todas as partes dessa planta são tóxicas para os cachorros, com alcaloides que podem causar vômitos e diarreia. 

7. Lírio (Lilium spp.) 

Lírios têm folhas verdes, longas e lanceoladas e flores em forma de trompete e em várias cores, incluindo branco, amarelo, rosa e laranja. Eles são altamente tóxicos para gatos, mas também podem afetar cães. Podem causar insuficiência renal grave se ingeridos. 

A comigo-ninguém-pode gera irritação oral e gastrointestinal no cachorro
A comigo-ninguém-pode gera irritação oral e gastrointestinal no cachorro
Foto: Faqih03 | Shutterstock / Portal EdiCase

8. Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.) 

Esta planta tem folhas grandes, lanceoladas e folhas verdes com manchas brancas ou amarelas. É tóxica devido a cristais de oxalato de cálcio que causam irritação oral e gastrointestinal no pet. 

9. Aloe vera (Aloe barbadensis miller) 

Essa é uma planta suculenta com folhas carnudas e pontiagudas. Apesar de ser usada em produtos de cuidados com a pele, o gel de aloe vera pode causar desconforto gastrointestinal e diarreia em cães quando ingerido. 

A bico-de-papagaio pode causar irritação na pele e nos olhos e distúrbios gastrointestinais
A bico-de-papagaio pode causar irritação na pele e nos olhos e distúrbios gastrointestinais
Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

10. Bico-de-papagaio (Euphorbia spp.) 

Essa planta suculenta tem folhas pequenas e forma variada. As folhas podem variar de verde-clara a verde-escura. Todavia, ela libera um látex tóxico que pode causar irritação na pele e nos olhos, bem como distúrbios gastrointestinais. 

Portal EdiCase
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