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4 características do cachorro da raça dogo argentino 

Com uma combinação de força, inteligência e lealdade, ele é um cão ideal para tutores ativos

28 jan 2025 - 11h01
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Resultado de um trabalho meticuloso de criação iniciado na década de 1920 na província de Córdoba, na Argentina, o dogo argentino é um símbolo de força, coragem e lealdade. O responsável por sua origem foi o Dr. Antonio Nores Martinez, que idealizou um cão de caça capaz de enfrentar grandes presas, como javalis e pumas, mas também apto a conviver em família. 

O dogo argentino é um cachorro inteligente e afetuoso
O dogo argentino é um cachorro inteligente e afetuoso
Foto: GeptaYs | Shutterstock / Portal EdiCase

Partindo do "velho cão de briga de córdoba" e cruzando-o com raças como buldogue inglês, bull terrier e dogue alemão, Martinez conseguiu fixar as características físicas e comportamentais desejadas. Conforme a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), o dogo argentino foi reconhecido internacionalmente pela Federação Cinológica Internacional (FCI) em 1973, tornando-se uma das raças mais impressionantes do mundo. 

Abaixo, confira algumas características do cachorro da raça dogo argentino! 

1. Aparência física 

O dogo argentino é um cachorro grande, de musculatura poderosa e proporções harmoniosas, que transmite força e energia. Segundo o padrão oficial da CBKC, sua pelagem é curta, lisa e completamente branca, admitindo-se apenas uma mancha escura no crânio, que não deve ultrapassar 10% da área da cabeça. 

Sua altura varia de 60 a 68 cm nos machos e de 60 a 65 cm nas fêmeas, com peso médio entre 40 e 45 kg. Os olhos são escuros ou cor de avelã, e sua expressão combina inteligência, vivacidade e uma postura confiante, sem perder a docilidade. 

Outro ponto marcante é sua estrutura física: pescoço musculoso, peito profundo e cauda longa, conferem-lhe grande agilidade e resistência. De acordo com a CBKC, o dogo foi desenvolvido para suportar longos períodos em movimento, característica fundamental para sua função original como caçador. 

2. Temperamento e personalidade 

O temperamento do dogo argentino reflete seu equilíbrio e adaptabilidade. Conforme a CBKC, ele deve ser valente, mas nunca agressivo com humanos, demonstrando obediência ao tutor. Sua natureza protetora o torna um excelente cão de guarda, mas é também um animal afetuoso e sociável, que adora contato físico e se adapta bem ao convívio familiar. 

Como farejador, é silencioso e focado, habilidades que o tornam eficaz em atividades como busca e resgate. A raça também é reconhecida por sua inteligência e facilidade de aprendizado, características que facilitam o adestramento. 

O dogo argentino é um cachorro que necessita de exercícios diários
O dogo argentino é um cachorro que necessita de exercícios diários
Foto: Elkhophoto | Shutterstock / Portal EdiCase

3. Cuidados com saúde e alimentação 

Embora o dogo argentino seja robusto, cuidados específicos são necessários para garantir sua saúde. Uma das principais preocupações na raça é a surdez, que pode ocorrer em alguns animais, sendo recomendados exames auditivos regulares. Além disso, sua pele, que é predominantemente branca, requer atenção especial para evitar problemas causados por exposição ao sol. 

A alimentação deve ser rica em proteínas de alta qualidade, essencial para a manutenção de sua musculatura e energia. Exercícios diários são indispensáveis, tanto para sua saúde física quanto mental. Caminhadas, corridas e brincadeiras ajudam a evitar problemas como obesidade ou estresse. 

4. Educação e socialização 

A socialização e o adestramento são fundamentais para o desenvolvimento do dogo argentino. A raça é naturalmente leal e obediente, mas requer um tutor experiente, que saiba impor limites de forma firme e respeitosa. A introdução a diferentes ambientes, pessoas e outros animais deve começar cedo, para que ele se torne um cão sociável e seguro em diversas situações. 

O treinamento baseado em reforço positivo é especialmente eficaz, já que o dogo responde bem à recompensa e ao elogio. É importante lembrar que a raça foi criada para trabalhar em grupo, e seu instinto colaborativo pode ser aproveitado para atividades que envolvam aprendizado e desafios. 

Portal EdiCase
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