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5 doenças que podem ser causadas por fezes e urina de animais

Médica-veterinária faz alerta sobre os problemas que podem ser contraídos com o contato com esses dejetos

26 jul 2024 - 18h01
(atualizado às 20h40)
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A convivência com animais de estimação traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental, como a redução do estresse e a promoção de uma rotina mais ativa. No entanto, é essencial estar ciente dos riscos associados ao contato com a urina e as fezes de cães e gatos. Isso porque, segundo Vanessa Lowe Silva Santana, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, eles podem afetar a saúde dos humanos. 

Evitar o contato com as fezes e urina de pets é fundamental para evitar doenças causadas por parasitas
Evitar o contato com as fezes e urina de pets é fundamental para evitar doenças causadas por parasitas
Foto: Monika Wisniewska | Shutterstock / Portal EdiCase

Em vista disso, a especialista elenca alguns problemas que podem ser causados pelo contato com fezes e urina e como evitá-los. Confira!

1. Leptospirose

Causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de animais infectados, a leptospirose pode ser contraída por meio do contato com solo ou água contaminados. Os sintomas da leptospirose incluem febre alta, dores de cabeça, dores musculares e, em casos graves, complicações renais e hepáticas.

2. Infecções gastrointestinais 

Outra preocupação são as infecções gastrointestinais, como a salmonelose e a campilobacteriose, transmitidas pelo contato com fezes contaminadas. Essas infecções resultam em diarreia, febre e cólicas abdominais, exigindo atenção e tratamento adequados.

Parasita do bicho geográfico pode penetrar na pele e causar lesões e irritações, principalmente nos pés
Parasita do bicho geográfico pode penetrar na pele e causar lesões e irritações, principalmente nos pés
Foto: Zentangle | Shutterstock / Portal EdiCase

3. Bicho geográfico

A médica-veterinária também explica que a urina e as fezes de pets podem transmitir doenças causadas por parasitas, como o bicho geográfico (Ancylostoma). "Esse parasita é transmitido através do contato com fezes contaminadas, geralmente em áreas de solo arenoso, e pode penetrar na pele, causando lesões dolorosas e irritantes nos pés", destaca Vanessa Lowe Silva Santana.

4. Toxoplasmose

Parasitas representam um risco significativo. Segundo a professora, a toxoplasmose, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii presente nas fezes de gatos, pode ser grave para gestantes e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Entretanto, esta contaminação acontece principalmente via alimentos mal-higienizados e que tiveram contato com fezes frescas de felinos que tenham o parasita presente no organismo. Os sintomas aparentes são: febre, dores musculares e, em casos mais severos, danos neurológicos.

5. Giardíase

A giardíase, conforme a médica-veterinária, é provocada pelo protozoário Giardia lamblia, encontrado nas fezes de animais. A doença manifesta-se por meio de diarreia, cólicas e náuseas, requerendo cuidados higiênicos rigorosos para evitar sua disseminação.

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Cuidados para reduzir os riscos de contaminação 

Para minimizar os riscos de contaminação, é essencial adotar práticas de higiene rigorosas e cuidar da saúde dos bichinhos. "A limpeza regular das áreas onde os animais fazem suas necessidades é fundamental. Utilize desinfetantes apropriados, evite produtos tóxicos para os pets e lave as mãos com água e sabão após manusear fezes ou urina", alerta.

Além disso, Vanessa Lowe Silva Santana ressalta que a manutenção da saúde dos pets também é crucial. "Leve-os para check-ups regulares, mantenha as vacinas em dia e trate prontamente qualquer sinal de doença. Utilize antiparasitários regularmente para prevenir infestações de vermes e outros parasitas", orienta.

Por fim, a profissional ressalta que criar ambientes seguros também é importante. "Estabeleça um local específico para as necessidades fisiológicas do pet, preferencialmente afastado de áreas de convivência e alimentação, e descarte as fezes em sacos plásticos adequados, eliminando-os em lixeiras fechadas", recomenda a professora do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera.

Por Bianca Lodi Rieg 

Portal EdiCase
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